sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Esconde-esconde nos 7 meses

No dia em que completou 7 meses, uma brincadeirinha pra curtir essa risada gostosa!
Te amo, negócio!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Amélie e o limão

Primeiro o vídeo:



Depois, a consequência:


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Bebê (des-) conforto

Bom, todos estão por dentro da lei recente que exige o uso de cadeirinhas para bebês em automóveis. Mas, deixa eu relatar por aqui um caso bem específico: o de Amélie.

Antes de falar qualquer coisa, deixa eu começar com uma imagem bem esclarecedora, se o leitor observar a cara "satisfeita" de Amélie em seu bebê "conforto":

O mal da humanidade é a ignorância. Pois quando eu e Karol escolhemos esse bebê conforto para Amélie estavamos crentes e rentes que oferecíamos a melhor opção diante daquilo que nosso poderio financeiro alcançava. Ela reclamava um bocado, mas é aquele negócio: "essas cadeirinhas devem ser desconfortáveis mesmo!". E "melhor ela chorar assim do que chorarmos por um acidente".
E assim foram vários passeios e viagens de muito choro, lágrimas e só não teve ranger de dentes porque os de Amélie ainda não nasceram.
Até que um belo dia eu e Karol encontramos Tarcísio, amigo, vizinho e colega de UFAL, no supermercado e pegamos uma carona com ele. Karol ficou admirada com o bebê conforto instalado no banco de trás. Nada excessivamente luxuoso, mas um absurdo de vezes mais confortável do que a cadeira de tortura medieval na qual Amélie percorreu pouco mais de 3 mil quilometros nos últimos meses.
De coração partido pelo tanto que nosso negocinho sofreu nos últimos meses, fomos atrás de um modelo semelhante. Viajamos para Aracaju, semana passada, certos de que seriam os últimos momentos daquela cadeirinha. Logo nos primeiros quilometros, numa curva mais fechada, enquanto dormia, Amélie bateu a cabeça na lateral da cadeira e desandou a chorar. Foram cerca de 200 km de incômodo para ela e preocupação para nós.
Em Aracaju rodamos por algumas lojas até que nos indicaram a loja Magic Baby, no bairro Jardins. Fomos absurdamente bem atendidos e tivemos a felicidade de encontrar um modelo que havíamos visto na internet e gostado muito. E o melhor: mais barato do que na internet e sem ter que esperar 20 dias úteis (!) para que fosse entregue em Delmiro Gouveia.
O resultado? Amélie cochilou em Aracaju e só acordou em Canindé do São Francisco, descansada depois de um cochilo de 220 km ininterruptos. Pela primeira vez , desde que ela nasceu, não precisamos fazer paradas pela estrada.
E, como comecei o post com uma imagem, encerro com outra, para que todos comparem a primeira foto com a expressão da usuária satisfeita abaixo:Para os curiosos:
O antigo bebê (des-) conforto é da Galzerano.
E o novo, é o Touring Imperia, da Burigotto.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Meio ano!

Hoje minha filha faz seis meses. Não sei de nenhum simbolismo padronizado, talvez seja mais um "mêsversário" apenas...



Mas pra mim é diferente. Me senti impelido a escrever algo por aqui. Há seis meses virei pai, há seis meses virei o pai de Amélie.

Mudou alguma coisa? Sim. Tudo. Tudo mudou pra melhor. Estar há meio ano tendo a chance de apreciar a bênção que Deus mandou em forma de um bebezinho lindo pra mim e pra Karol tomarmos conta é indescritível. De uns tempos pra cá então... está maravilhoso! Ver a alegria dela ao chegarmos, ver o desenvolvimento dela. Perceber de como já articula um monte de fonemas, de como rola pela cama, de como a cada dia surge uma expressão nova naquela carinha... não dá para colocar em palavras.

Hoje, no dia em que ela fez seis meses, aconteceu uma coisa pra mim bem marcante. Eu e Karol deixamos Amélie com vovó e fomos ao mercado. Enquanto nos afastávamos de casa, olhamos pra ela e vimos o bico de choro contido nela. A carinho chorosa angustiada ao nos ver saindo sem ela. Foi tocante demais ver que ela nos quer de junto dela, que nos ama. Por essas e outras coisas, por outras milhares de pequenas coisas, que acordo todos os dias e agradeço durante todo o dia a Deus por me proporcionar tamanha maravilha, por me permitir ter uma família tão abençoada, tão perfeita do modo que apenas o Senhor tem a capacidade de proporcionar. Obrigado sempre, meu Deus querido!

E você, minha filha, razão maior da felicidade plena que seu pai sente, te digo hoje nos seus seis meses: Te amo. Te amo muito. Obrigado por me ensinar o que é um amor tão intenso, que é muito maior do que tudo que eu teria a capacidade de imaginar. Te amo!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

3.047 km


O pequeno número acima representa a quilometragem que Amélie rodará de carro nos próximos 35 dias.
É isso. Também me surpreendi com a conta. Resumidamente o trajeto: Delmiro Gouveia - Maceió - Recife - Delmiro Gouveia - Aracaju - Delmiro Gouveia - Ilhéus - Delmiro Gouveia. Resumindo mais ainda: chão pra caramba!
Tudo bem que a pequenininha tá acostumada a estrada, pois nasceu em Maceió e já veio pra Delmiro assim que nasceu, mas é evidente que tal viagem não será feita toda de uma vez. Serão pequenos trechos que variam entre 260 km até pouco mais de 500 km, feitos com vários dias de alternância. Mas, de todo modo, é uma empreitada e tanto que exige certo planejamento.
Muitos quilômetros rodados significam muitos dias fora de casa. Portanto toda a bagagem de roupas, fraldas descartáveis, fraldas de pano, etc, etc. tem de ser pensados, bem organizados e calculados com sobra - muita sobra. Estando fora de casa nunca se sabe qual será a alternativa possível, então muito melhor previnir.
Outra coisa: viagem feita sem absolutamente nenhuma pressa. Se o trecho é feito normalmente em três horas, se programe para fazer em cinco. Querer que um bebê fique amarrado no bebê conforto por horas a fio sem reclamar é, no mínimo, crueldade. Portanto programe sua viagem para ser feita com diversas paradas estratégicas. Mamadas, fraldas e, também, uma esticada nas pernas devem ser levadas em consideração. O que tenho feito também é escolher os caminhos que ofereçam mais alternativas de parada - nisso tá valendo posto de gasolina, praça, posto da polícia rodoviária federal, etc.
Falando em bebê conforto, esse é outro ponto fundamental. Independente de qualquer lei, Amélie não roda no carro sem estar devidamente amarradinha no equipamento. Depois que soube de um acidente simples no interior de São Paulo onde um bebê acabou arremessado pela janela, me recuso terminantemente a "pagar pra ver". Se alguém estudou pra desenvolver aquele negócio, ele deve ser usado.
No mais... é curtir a estrada, as paisagens e aproveitar um ótimo tempinho fora de casa!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Banho


Uma coisa que apavora muitos pais novatos é o tal do banho. Pegar a criança toda molenga, a sustentar numa banheira molhada e escorregadia e ainda limpá-la adequadamente preocupa muita gente.

Bom, essa semana dei um banho em Amélie. Tudo bem que ela já tem 3 meses, está consideravelmente durinha e adora tomar banho, mas foi uma experiência super tranquila e agradável.

Tarefa geralmente atribuída às mães - ou às avós - dar banho é uma experiência muito bacana. Sugiro sinceramente que todos os pais experimentassem. É um contato bem bacana, seu filhotinho (a) vai se sentir bem próximo de você e reforçará sua sensação de responsabilidade por aquele negocinho pequeno.

Amélie no banho é um barato. Adora entrar e ficar na banheira. Pode virá-la de barriga pra cima ou para baixo, pode esfregá-la, puxar perna pra um lado, braço para outro, ensaboar, enxaguar e tudo mais... fica numa carinha de satisfação evidente. Agora... tire da água pra você ver o escândalo. É um berreiro. Quem ouve de longe pensa que derrubaram a menina. Aí, disso vem o meu orgulho. Do escândalo? Pergunta você. Não. Respondo eu.

Meu orgulho foi que, após o banho que dei, enquanto a enxugava, fui retribuído com uma porção de sorrisos e gargalhadas em meio a pequena farra que fazia com ela enxugando cada uma das - muitas - dobrinhas.

Aí, de novo, fico todo cheio....

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tomando chá

As duas postagens de hoje remetem a o que é ser pai de menina. Aqui, uma historinha encontrada na internet, abaixo, um vídeo.

Um dia minha mãe saiu e deixou meu pai tomando conta de mim.

Eu tinha uns dois anos e meio. Alguém tinha me dado um “jogo de chá” de presente e era um dos meus brinquedos favoritos.

Papai estava na sala vendo o Jornal Nacional, quando eu trouxe para ele uma “xícara de chá”, que na realidade era apenas água. Após várias xícaras de chá, onde recebia elogios entusiasmados do papai a cada xícara servida, minha mãe chegou.


Meu pai fez ela se sentar na sala, para me ver trazendo a ele uma xícara de chá, porque era “a coisa mais fofa do mundo!”. Minha mãe esperou, e então, vinha eu pelo corredor com uma xícara de chá para o papai e ela viu ele beber todo o chá.


Então ela disse (apenas uma mãe saberia);


“Passou pela sua mente que o único lugar que ela alcança água é na privada?”


Os pais não pensam igual às mães.....

Pai de menina

Ser pai de menina tem lá suas aventuras...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Peso... cada vez mais pesado

Lembram do post do dia 10 de julho? Dos 4.950 kg de Amélie?

Pois é... mais uma visita a pediatra... 6.280 kg!

Esses negocinhos crescem intensamente!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Eu e ela!

Eu e Amélie em nosso primeiro dia dos pais!

Amélie e o Marcha Soldado

Um pouco antes de Amélie nascer, fizemos o habitual: compramos alguns pacotes de fraldas. Em um deles, veio um brinde: um cd de canções de ninar, instrumentais. Mal sabia que esse cd seria muito presente em nossas vidas hoje em dia.

Por mais que haja esforço, por mais que se nine, se balance, se cante, se dance... tem dias (graças a Deus, poucos) em que nada parece ter a capacidade de acalmar Amélie. E, desde o dia em que nasceu, minha filhota foi destaque no hospital pela sua, digamos, potência vocal.
Porém, há algo que a acalma: Marcha Soldado. Pode ser um grito dos mais potentes, mas aos primeiros acordes do cd, o choro para quase que imediatamente e é substituído por uma carinha curiosa e tranquila. A dela, pelo menos, pois ouvir o tan, tan, tan, taran, tan, tan constante e agudo... é difícil.
No começo funcionou bem, pois acalmá-la é confortante. Contudo, com o tempo, o cd foi "cansando". Imagine... até em viagem de carro rumo a Maceió teve Marcha Soldado na estrada!

Aí cansei... tentei partir pra outro aliado: canal de músicas da SKY. Assim que abri o menu, o cursor já apareceu no canal "Kids". Pensei: não, me recurso. E parti para ninar Amélie no canal Rock Clássico. Assim que abri começou a tocar Nirvana, Lithium. E, acreditem! Funcionou!! Maravilhosamente bem. Ela, em meio ao rock pesado, foi ficando calminha, apoiou a cabeça no meu ombro... e, pouco depois, acabou adormecendo ao som de Shania Twain, Man, I Feel Like a Woman.

Na imagem, nós dois ao som de muito rock 'n roll.


Ultimamente tem funcionado muito botá-la para dormir ouvindo o canal Anos 80. Minha filha, meu orgulho... excelente gosto musical....

sábado, 10 de julho de 2010

Consulta na Pediatra

Chegando perto de completar 2 meses, hoje foi dia de Amélie fazer sua visitinha habitual a pediatra.

Na consulta tudo ótimo... quando a médica botou Amélie na balança: 4.950 kg...

Meu pensamento: Hein?? 5 quilos?? Hum... por isso meu braço anda ficando dormente ultimamente.

E o melhor: ela têm crescido, em média, 37 g por dia! Então, se você ler esse post amanhã, Amélie já terá passado dos 5 kg.... e haja braço!

terça-feira, 29 de junho de 2010

Remelas Juninas

Pouco antes do São João tivemos a primeira "preocupaçãozinha de pais".

É aquele negócio... toda criança, mais cedo ou mais tarde, vai dar alguma preocupação. Seja uma remela estranha que apareceu, um carocinho, ou, mais adiante, andando, os vários hematomas que acabam aparecendo - principalmente nos mais arteiros.

O caso de Amélie foi o seguinte: belo dia, ela acorda e o olhinho esquerdo mal abre. A miniatura de Popeye tava com uma remela amarela sobre o olho.

A princípio, alguns diagnósticos catastróficos: "Eu falei que não era pra ter ido ao mercado com ela!", "Aquele estacionamento tava muito poluído" (No sertão? Imagine se essa menina fosse paulistana!)

Enfim... o que de fato aconteceu: Amélie precisou fazer uma "recoleta" (ou re-coleta, enfim...) do teste do pezinho. O infeliz do laboratório esqueceu de marcar dois exames entre os vários que são feitos com o sangue dela...resultado: mais uma furada no pé!

Resultado 2: muitas - muitas mesmo! - lágrimas derramadas enquanto a lerdeza ia encostando o pé de Amélie na cartela de coleta.

Como a bichinha começou a produzir lágrimas há muito pouco tempo, o excesso ocasionou uma pequena inflamação do canal lacrimal - daí as remelas que fechavam o olhinho dela.

Até tentamos uma conversa com pediatra, mas aqui nenhum - nenhum mesmo! - estava disponível. Nenhum das uma que tem na cidade!

O jeito foi consultar meu grande amigo Google. Lá descobri que é mais do que comum esse tipo de coisa nos olhinhos dos bebês de 0 a 2 meses. A solução? Soro fisiológico e uma cuidadosa limpeza. O tratamento é simplesmente manter o olhinho limpo. Com isso não estou querendo dizer para ninguém procurar médico... no nosso caso foi a única opção, e deu certo! A cada acordada de Amélie o olho estava mais limpo até que uns 3 ou 4 dias depois, já estava 100%.

Ela mesma atesta, com o sinal de ok abaixo! (foto: tia Anabel)

domingo, 20 de junho de 2010

Unhas!

Há poucos instantes tive um dever/desafio novo: cortar as unhas de Amélie.

Se os dedinhos são pequenininhos, imaginem as unhas!

Minúsculas, clarinhas e extremamente molinhas.

Primeira regra: esperar um momento em que ela esteja completamente adormecida. Seria complicado - e consideravelmente perigoso - tentar cortar as unhas com ela agitando seus bracinhos. Segunda regra: usar uma tesoura apropriada. Descobri que a tesoura infantil corta muito pouco na ponta e melhor na sua parte mais larga - penso eu que seja para evitar acidentes de "enfiar" a tesoura debaixo da unha e acabar cortando demais. Terceira regra: encontrar uma posição confortável para você, pois a próxima regra exigirá isso. Quarta regra: ser muito, mas muito cuidadoso mesmo!

No mais, a sensação é a de estar cortando o vento, porém correndo o risco de, com isso, machucar o grande amor de sua vida.

Simples, não?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

17 de Junho

Hoje é dia 17 de junho. Dia que a mocinha - que tem virado a cada dia um moçona - completa seu primeiro mês.
Há um mês atrás, essas horas, eu estava naquela tensão, naquela ansiedade... controlada, mas intensa. Eram muitas sensações e muitos sentimentos para experimentar de vez. Todos bons, é claro.
Hoje, tenho me divertido em conhecê-la cada vez melhor. De saber o que cada chorinho quer dizer. Ontem mesmo, ela dormia de tarde no carrinho e começou a resmungar. Um resmungo que, eu já sei, que é de incômodo por estar na mesma posição. Fui até ela, virei ela de lado e voltou a dormir.
Me divirto em perceber a carinha dela mudando. Em ver o quanto ela tem crescido e o quanto está mais pesada. Me divirto em trocar ou ajudar a trocar as fraldas. Enfim... tem sido um mês de muitos sorrisos.
O melhor disso é saber que esse foi apenas o primeiro mês de uma vida inteira de bençãos e felicidades.
Tô feliz demais!

Umbiguisses

Um assunto que interessa a todos que estão envolvidos com um bebêzinho em suas vidas é o tal do umbigo.
Naturalmente envolto em muita "sabedoria popular" (traduzindo: pensamentos de vós, bisavós e tataravós), o "tratamento" do umbigo é cheio de regras: umbigueiras, faixas, moedas colocadas sobre o umbigo, etc, etc.
Se você, que lê esse post, é um dos que pensa que essas coisas são interessantes, um conselho: desconstrua! Nada disso deve ser usado.
O único cuidado com o umbigo do bebê - desde o nascimento, é a limpeza - com álcool 70%.
Trocou a fralda, coloca um pequeno chumaço de algodão abaixo do umbigo, para evitar que o álcool escorra para áreas "sensíveis", e limpa o umbigo e a sua volta com um algodão embebido no álcool.
Provavelmente na maternidade ensinarão como fazê-lo, mas além disso é fácil encontrar no youtube vídeos do tipo "como limpar o umbigo do bebê".
Outra polêmica: em quanto tempo o umbigo cai?
A resposta: varia!
Cada organismo reage de um jeito. Alguns caem em poucos dias - até menos de uma semana. Outros podem chegar a 25 dias. Depende muito.
O caso de Amélie demorou bastante. Na dúvida, o maior cuidado que se deve ter é limpar com cuidado e observar se não há vermelhidão e/ou mau cheiro. No mais... ele acaba caindo sem dificuldades.

domingo, 6 de junho de 2010

Serviço completo!

Pai que é pai tem que ser em tempo integral e com serviço completo!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Assunto importante: Fraldas

Todos aqueles que estão prestes a receber um bebê em suas vidas se veem envoltos por um tema fundamental: Fraldas.

Basta uma rápida visita a qualquer supermercado para perceber a infinidade de opções. Tamanhos: RN - XP - P - M - G - XG... isso se eu não estiver esquecendo de nenhum. Embalagens...pacotes com 20, 24, 30, 32, 36, 40, 42, 44, 54, 60, 72, 90, 100, 111 fraldas. (essas quantidades não foram inventadas por mim, todas foram vistas em supermercados)

Pacotes estampados por diversas cores, bichinhos, personagens. Marcas diversas, preços, mais ainda.

Em meio a tamanha variedade, o neo-pai e a neo-mãe pensando: qual escolho?

Qual foi nosso procedimento: não saímos comprando pacotes e mais pacotes de maneira desembestada. Prefirimos ir acompanhando os ultra de Amélie para termos uma ideia do tamanho dela. Não seria interessante que estocássemos "trocentos" pacotes de fralda RN (até 4 kg) e ela nascesse uma bitelona! Nesse sentido foi tranquilo.

Outra grande questão foi a marca: Começamos pela escolha evidente: Pampers - mais cara e mais famosa, Cremer - conhecida por boas fraldas de pano e Turma da Mônica - apostando na marca Huggies.

Novo parêntese quanto aos preços: a postura que tomei, diante de tamanha variedade era sempre estabelecer o "preço por fralda". Cada vez que me deparava com um pacote, dividia o preço pela quantidade de fraldas de cada um. Encontramos variações de R$ 0,48 - R$ 0,80 por cada xixizinho ou cocôzinho de Amélie.

Depois que ela nasceu, veio o aprendizado: mais importante do que o preço, é, sem dúvida, a qualidade da fralda. E nisso, a Pampers está quilômetros adiante das concorrentes - e mais: custando a mesma coisa ou até menos dependendo do pacote comprado.

O material da Pampers dá a sensação de que a pele do bebê respira melhor, fitas adesivas mais eficientes permitem abertura e fechamento sem dificuldades, o elástico das pernas não agride a perna (as outras deixaram a pele toda marcada e vermelha). E mais: nenhuma vez permitiu que o "conteúdo" vazasse... já as outras...

Foi péssimo ver a qualidade do acabamento da Cremer, soltando tiras de plástico. A Turma da Mônica - Huggies tem um aspecto de plástico decepcionante - parece esquentar terrivelmente. É o tipo da coisa que não gostaria de ter envolvendo minha bunda.

Esse post não foi pago pela Pampers, mas se alguém de lá ler e resolver mandar uns pacotinhos de fralda... serão bem vindos! rsrs.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Minha filha, meu queijo suíço

Terça-feira passada foi dia de levar Amélie pra uma rodada de "furadas".

Começamos no posto de saúde daqui de Delmiro Gouveia. Anti-hepatite B e BCG. A tal BCG deve ser uma delícia de tomar, pois gera um calombo no braço que nos acompanha pelo resto da vida. Pensem...
Graças a Deus não temos lembrança disso.

Contando com a imensa "simpatia" das atentendes Delmirenses, que tentamos - e conseguimos - quebrar sendo extremamente simpáticos, Amélie saiu de lá com uma furada no braço (BCG) e uma na coxa (Anti-hepatite B).

Rumamos para a vizinha Paulo Afonso, para o teste do pezinho. Já foi demais confiar no posto de saúde daqui. Prefirimos contar com um laboratório mais estruturado de "PA". Até porque, em Delmiro, o resultado só sairia em 2 meses, já na cidade baiana, em 10 dias.

Lá chegando, mais furada, desta vez no pé. Marcar com sangue uma cartela com umas 6 ou 8 bolinhas... choro, lágrimas e só não teve ranger de dentes porque Amélie ainda não os possui.

Depois dessa sequência, de volta pras Alagoas. Resultado do primeiro dia de vacinas? Horas e mais horas de sono seguidas, acompanhadas de uma minúscula elevação de temperatura. Não chegou a ser febre, tanto que no segundo dia já tava 100%.

Daqui a um mês e pouquinho, mais uma rodada!

domingo, 23 de maio de 2010

Coisas simples

Hoje foi dia de experimentar coisas simples, mas encantadoras.

A primeira coisa me trouxe um pensamento: "Como é que uma menininha tão linda pode fazer algo TÃO fedido??" rsrs.

Pois é...troquei uma fralda de Amélie. Digamos que não é tão difícil quanto possa parecer. Certo que ela também ajudou não fazendo os habituais shows de remelexo de outras trocadas, mas, sob o olhar atento de Karol, acho que me saí bem na limpeza. Limpando cada dobrinha, movimento sempre direcionado da frente para a parte de trás... secar, passar Bepantol e colocar a fralda limpa.

A segunda, foi logo em seguida: como sempre, durante as trocadas de fralda, banhos e afins, essa menina fica meio impaciente...começa a querer lançar aquele chorinho. Aí, ao invés de entregar pra mãe, puxei logo por meu colo e comecei a niná-la. Andei bem devagar pelo quarto, falando baixinho com ela, olhando-a nos olhos... ela foi acalmando, fechando os olhos, até que dormiu, com uma carinha super tranquila.

Bom demais.

Conselho do dia é o mais objetivo possível: Papais...participem!

sábado, 22 de maio de 2010

Estamos em casa!

Os últimos dias foram de uma "angústia comportada". Sabíamos que Amélie estava bem, mas estavamos angustiados com a Icterícia que a mantinha no hospital. A cada dia era a ansiedade de saber de uma possível alta.
Hoje, após o almoço, a pediatra chegou com o resultado do exame:

- Olha, ela continua apresentando Icterícia, mas os níveis já permitem que vocês não precisem mais aguardar aqui. Vão pra casa, banho de sol nessa menina!

Pois é... estamos em casa, em Delmiro.

5 horas e meia de viagem e estamos em casa!

A viagem que, normalmente, era feita em 3 horas, hoje foi em 5 horas e meia. Por que? Por estarmos levando aquela que agora determina nosso tempo, determina nossos caminhos, nossas paradas.

Chegamos bem. Cansados, mas graças a Deus bem. Conhecemos paradas novas. Um posto de gasolina, onde ficaram 2 fraldas sujas (uma chegou suja e a segunda foi durante a parada). Conhecemos também um posto da Polícia Rodoviária Federal...onde mais uma fralda ficou.

É delicioso viver uma vida nova, repensá-la, repensar valores, repensar essencialmente o tempo. É impressionante perceber como essa criaturinha tão pequena tem o poder de determinar novos rumos e ritmos para nossas vidas.

Você que está aguardando, pode começar a se planejar para o serviço. Serviço não usado aqui no sentido de trabalho, mas no sentido de servir. Você terá que atender aos desejos dessa criaturinha. Não adianta. Na hora em que ela abrir o berreiro, pedindo o peito, só tem uma alternativa: atender! Não tem "peraí"!

É já! É agora! É tempo de Amélie em nossas vidas!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Todo cheio!

Hoje foi um dia pro papai aqui ficar todo cheio...

No quarto, Amélie resolve abrir o berreiro. Usando toda a potência vocal... Karol tentou acalmá-la, ofereceu um colo mais do que eficiente, mas não deu resultado. Vovó tentou ajudar, mas nada feito...

Cheguei perto de minha pequeninha, que estava no colo de Karol, e falei com ela: "que foi menina? Tá chateada? Me conte seus problemas..."

Mal comecei a falar, os olhinhos fechados, bem apertados em meio ao choro, resolveram se abrir, se voltaram em direção ao meu rosto...o choro silenciou e um sorriso lindo demais apareceu naquele rostinho.

Aí desmanchei....rs.

Recomendação para os futuros papais: procurem curtir suas crias desde a barriga. Encostem, coloquem a mão, falem com eles. Tenho a convicção de que a relação já se estabelece desde então.

É delicioso perceber que seu bebê atenta para a sua voz e se agrada de ouví-la.

Aquele sorriso me fez ganhar o dia!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Dia de ir pra casa!

Quinta-feira, dia 20 de maio. Terceiro dia de nascida e é hora de Amélie ir pra casa!

Acordo cedo, arrumei as coisas na pousada, fechei minha conta e rumei logo cedinho pro hospital. Encontrei Karol, Amélie e a vovó já arrumadas e angustiadas pra ir embora. Karol já de alta, esperando apenas a examinada da pediatra em Amélie.

Resultado? Ainda não é hora de ir... por causa de uma Icterícia - extremamente comum em crianças nascidas em cesáreas - Amélie vai ficar mais um bocadinho no hospital.

Coletaram sangue hoje de manhã, pra ter a precisão da situação dela. Mas está tudo ótimo, em paz. Tanto a pediatra quanto a obstetra se apressaram em especificar que estava tudo dentro do habitual.

Estou tranquilo, além de ser comum, é interessante que as duas possam estar 100% pra encarar 300 km de estrada pra casa.

Tudo tem a hora certa... enquanto isso, é hora de curtir um bocado a mais de minha filha linda.

Até mais!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Eu e elas


Ter uma filha. Não tenho a certeza se já “caiu a ficha” do significado disso. O que tenho certeza é que tenho vivido sensações únicas, indescritíveis, absolutamente indescritíveis. Não dá para descrever, mas posso afirmar com toda segurança que a sensação é de plenitude, é boa, é maravilhosa, é intensa, é especial, é... é! Embora eu tenha descrito algumas coisas, a sensação maior é que as palavras são incapazes de expressar de fato o que é olhar para a minha filha. Minha filha com a mulher que amo.

Pra Karol, o que eu poderia dizer? Muito, muito, muito e todos os muito obrigados que eu poderia dizer por toda a vida.
Agradecer por tudo o que ela passou pra que nós possamos viver essas sensações maravilhosas. Karol enjoou, sentiu dores, teve seu corpo alterado radicalmente “hormonalmente e espacialmente”, foi pra sala de cirurgia com um lindo sorriso – morrendo de medo, mas sorrindo. E fez tudo isso sendo cada dia mais linda, mais apaixonante, cada dia mais possuidora de meu amor. Amor que nos une de maneira ainda mais completa desde o nascimento da menina que inspirou a existência desse blog e me fez sentir que a vida é algo intenso, incrível e maravilhoso. Essa menina que tem feito com que nós experimentemos cada vez mais amor. De você por ela, de mim por ela, de nós dois por ela, entre nós dois, entre ela e nós.

Te amo muito Karol. Te amo muito Amélie. Obrigado por tanta felicidade que vocês têm me dado! Como eu já escrevi antes, mas agora com motivo muito mais verdadeiro: Karol, amo ser (e ter) uma família com você!


Aventuras "Cassi"enses

Pense em um homem cansado! Aumente mais um pouco o cansaço. Quando piorar um pouco mais depois disso, chegamos ao ponto: sou eu nesse momento!

O dia foi muito movimentado em torno da inclusão de Amélie no plano de saúde.
Eu e Karol temos o plano por ela ter uma tia que é ex-funcionária do Banco do Brasil.
A primeira preocupação: Amélie teria direito a ser incluída além dos 30 dias em que ela está coberta pelo plano de Karol?

Com essa dúvida me encucando rumei para a agência Ponta Verde do BB. 10:30 da manhã. Peguei a senha: P018, visor: P006. É, nem tá tão ruim, 11 pessoas a serem chamadas. Não contava que os rápidos estavam resolvendo em 15 ou 20 minutos cada. Mas enfim, alguns desistiram e depois de pouco mais de uma hora de espera, cheguei a mesa de atendimento.

- Bom dia senhor, em que posso ajudá-lo?
- Gostaria de acrescentar minha filha ao Cassi?
- Cassi? Mas isso não se faz na agência.
- Uai, mas meu plano foi feito na agência!
- É, então deve fazer tempo, pois agora o senhor deve ir ao prédio da Cassi, na Pajuçara.

Pra quem esperou mais de uma hora, esse diálogo de um minuto, no máximo, foi bem frustrante. Mas enfim, rumei pra Pajuçara e saí procurando o tal prédio.

Cheguei lá pouco antes do meio-dia. Uma funcionária, bastante atenciosa, me questionou:

- Trouxe os documentos da mãe?
(Pensamento: Putz!) – Não.
- Ah, vou precisar do RG, CPF, Carteira do plano, Comprovante de endereço e comprovante dos dados bancários.

Tudo bem, lá volto eu para o hospital. No meio do caminho me dou conta: os comprovantes de endereço da gente estão todos bem guardadinhos numa pasta dentro do guarda-roupa lá em Delmiro.
Comprovante de endereço de fato na mão? Documento do carro, com o endereço da casa do pai de Karol, em Ilhéus – 770 km de Delmiro.

Pensei: - bem, qualquer coisa vai pra lá e o pai de Karol manda por sedex.

Acabou nem precisando: mexendo na mochila, dei de cara com um contra-cheque da UFAL que tem nosso endereço e que peguei pouco antes de viajar e esqueci na mochila.

Xeroquei tudo, almocei na rua, levei o almoço da mãe de Karol no hospital, entre essas viagens peguei um breve e intenso dilúvio que caiu em Maceió e fez o trânsito ficar mais insuportável do que estava, e lá vou eu pra Pajuçara. Chego lá, a menina pega a papelada toda, imprime uns formulários e diz:

- Pronto, o senhor paga esse boleto e leva esse formulário pra sua esposa assinar nesse campo aqui (aponta pro papel). Depois o senhor traz de volta pra cá, que eu valido tudo no sistema.

Ótimo, a essa altura já eram mais de 4 da tarde.

Fui de volta pro Hospital pensando: essa criatura bem que podia ter feito o formulário na primeira ida, assim não precisaria voltar.... mas tudo bem. A dor de cabeça já incomodava, mas...

Peguei a assinatura de Karol, corri até o banco, paguei o boleto e voltei lá pra Pajuçara. 17:20 da tarde chego novamente (3ª vez) na Cassi. Entrego o papel e a menina:

- Olha, sua esposa assinou apenas aqui (aponta pro papel), contudo ela deveria assinar aqui também (escorrega o dedo pra uma linha mais ao lado) e sem isso não posso validar o plano.

Sorriso amarelo, forçado, palavrões sendo ensaiados na mente... mas o que fiz? Voltei lá pro hospital... quase 18 horas.... trânsito delicioso!

Pego a assinatura de Karol e vôo para a loja: 17:56...tá entregue a papelada e a saúde de Amélie devidamente assessorada com o plano.

P.S.: Ah sim, quanto a dúvida inicial: Amélie tem sim o direito a ter o Plano por ter nascido em um "parto coberto" pela Cassi.
P.S. 2: Balanço do dia: O painel do carro marca mais de 100km rodados dentro de Maceió só hoje.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Projeto Amélie: Dia 1

Pois é... Amélie tá com um pouco mais de 24 horas de nascida.

Hoje foi o dia de olhá-la um bocado. Perceber cada detalhe, admirar cada pequena variação nas expressões de seu rostinho.

Perceber que o nariz dela é exatamente igual ao meu quando recém-nascido. Perceber que a orelhinha, graças a Deus, parece com a de Karol...

Foi dia de pegá-la no colo, de dar uns "cheirinhos" nela.

Foi dia de colocá-la pra arrotar depois de um leitinho.

Foi dia também de registrá-la. E aqui vem uma informação de utilidade pública: eu, na minha humilde ignorância, acreditava que bastavam os documentos pessoais dos pais (identidade e CPF, se muito!). Mas não. Chego no cartório, comunico que desejo registrar minha filha e segue o seguinte diálogo breve:

- Casado no civil?

- Sim!

- Trouxe a certidão?

Minha mente "Homer Simpsoniana": - D'oh!

Saí do cartório desolado. Vale lembrar que moramos em Delmiro Gouveia, interior de Alagoas e estamos na capital, distante 300 km de nossa casa e da certidão de casamento da gente. Chateei não apenas por não ter registrado minha filha, mas também por isso atrasar uma série de coisas que teria a resolver em Maceió: Papelada junto a UFAL (licença-paternidade, auxílio pré-escolar, auxílio natalidade e inclusão de dependentes) e, principalmente, a inclusão de Amélie no plano de saúde.

Cheguei no hospital, demonstrando minha chateação... Karol, muito calmamente, me pergunta: precisa da certidão? Pode ser xerox?

-Pode, respondo eu...

Ela emenda: - Então pega na pasta aí dentro do armário!

Ficam essas duas lições básicas: 1) antes do nascimento de um filho ou de uma filha, dê uma passadinha no cartório e pergunte todos os procedimentos;
2) Case com uma mulher tão organizada e responsável como a minha!

Tá feito então. Amélie tá registrada! Amélie Vital de Paula.

Minha missão para amanhã deverá ser efetivar a inclusão de Amélie no plano de saúde.

Depois conto as novas. É isso... tá bom por hoje.

Vou dormir, descansar para pegar minha menina no colo mais um pouco amanhã!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ela nasceu!!

É... hoje, depois de quase nove meses de espera, minha filha, Amélie, veio ao mundo.
3.430kg e 50 cm.

Linda. Única. Indescritível, na verdade.

Mas por qual motivo tento escrever essas linhas? Pra você que daqui a uma semana, um mês, um semestre, um ano ou um dia, irá viver a, até agora, indescritível experiência de ter uma pequenininha que depende totalmente daquelas pessoas que foram designadas para cuidar dela. Ou então para você que se interessa pelos assuntos da paternidade. Já sendo pai, ainda não sendo, sendo mãe ou ainda não sendo...

Nesse momento faltam 20 minutos para as 3 da manhã. Minha filha tem pouco mais de 6 horas de vida. E, esse blog vive seus primeiros minutos. Vamos ver... se eu tiver pique e disciplina para isso, tentarei registrar aqui todas as experiências possíveis de ser pai.

É isso...

Não sei se alguém vai ler...se ler, espero que goste!