Bom, todos estão por dentro da lei recente que exige o uso de cadeirinhas para bebês em automóveis. Mas, deixa eu relatar por aqui um caso bem específico: o de Amélie.
Antes de falar qualquer coisa, deixa eu começar com uma imagem bem esclarecedora, se o leitor observar a cara "satisfeita" de Amélie em seu bebê "conforto":
O mal da humanidade é a ignorância. Pois quando eu e Karol escolhemos esse bebê conforto para Amélie estavamos crentes e rentes que oferecíamos a melhor opção diante daquilo que nosso poderio financeiro alcançava. Ela reclamava um bocado, mas é aquele negócio: "essas cadeirinhas devem ser desconfortáveis mesmo!". E "melhor ela chorar assim do que chorarmos por um acidente".
E assim foram vários passeios e viagens de muito choro, lágrimas e só não teve ranger de dentes porque os de Amélie ainda não nasceram.
Até que um belo dia eu e Karol encontramos Tarcísio, amigo, vizinho e colega de UFAL, no supermercado e pegamos uma carona com ele. Karol ficou admirada com o bebê conforto instalado no banco de trás. Nada excessivamente luxuoso, mas um absurdo de vezes mais confortável do que a cadeira de tortura medieval na qual Amélie percorreu pouco mais de 3 mil quilometros nos últimos meses.
De coração partido pelo tanto que nosso negocinho sofreu nos últimos meses, fomos atrás de um modelo semelhante. Viajamos para Aracaju, semana passada, certos de que seriam os últimos momentos daquela cadeirinha. Logo nos primeiros quilometros, numa curva mais fechada, enquanto dormia, Amélie bateu a cabeça na lateral da cadeira e desandou a chorar. Foram cerca de 200 km de incômodo para ela e preocupação para nós.
Em Aracaju rodamos por algumas lojas até que nos indicaram a loja Magic Baby, no bairro Jardins. Fomos absurdamente bem atendidos e tivemos a felicidade de encontrar um modelo que havíamos visto na internet e gostado muito. E o melhor: mais barato do que na internet e sem ter que esperar 20 dias úteis (!) para que fosse entregue em Delmiro Gouveia.
O resultado? Amélie cochilou em Aracaju e só acordou em Canindé do São Francisco, descansada depois de um cochilo de 220 km ininterruptos. Pela primeira vez , desde que ela nasceu, não precisamos fazer paradas pela estrada.
E, como comecei o post com uma imagem, encerro com outra, para que todos comparem a primeira foto com a expressão da usuária satisfeita abaixo:Para os curiosos:
O antigo bebê (des-) conforto é da Galzerano.
E o novo, é o Touring Imperia, da Burigotto.
Bem, eu conheci o primeiro e não nego que me cortava o coração ver meu "negóço" colocado naquele instrumento de tortura. Ainda mais que, lá no íntimo, eu não aceito essa lei do bebê-conforto/cadeirinha para bebês e crianças. Afinal de contas, criei os meus andando soltos no carro, às vezes até no meu colo NO VOLANTE, enquanto ainda eram bem pequenos e eu não tinha ninguém para ir comigo no carro, deixá-los na casa de minha mãe enquanto ia trabalhar. Ou no meu colo, sentindo que EU era a proteção essencial para eles... ou soltos no banco de trás nas viagens para Recife. Enfim, cada tempo é um tempo, se hj o bebê-conforto é "necessário" ainda que seja por lei, que a usuária fique satisfeita é essencial!
ResponderExcluirParabéns pra vocês que não precisam mais de "marcha, soldado" e podem viajar tranquilos!
Bjoooo
Oi Felipe...ser pai em tempos modernos não é facil. Bom que Ameli agora esta mais confortável e vcs tb. Um beijo carinhoso e Karol e Améli.
ResponderExcluirFelipe, compramos esse mesmo bebê conforto da Burigotto pra nossa Maria que vai nascer daqui umas 3 semanas; até a cor é igual! E fico feliz que a Amélie tenha gostado dele. Parece que ela ficou confortável mesmo! Espero que nossa pequena também se adapte bem! :)
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