sábado, 20 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Três Escovas


As imagens do cotidiano nos passam batidas boa parte das vezes, contudo, algumas vezes elas nos despertam pensamentos interessantes. Essa semana, enquanto saía do banho reparei na imagem abaixo.


Pois é! Agora (há mais de um ano) somos três. E a terceira tá crescendo! O bebezinho já virou uma menininha. Cheia de vontades, iniciativas, descobertas, desenvolvimentos...

Hoje é o dia dos pais. Tava pensando no significado disso e não cheguei a grandes simbolismos. Dia dos pais pode ser hoje, mas meu dia de pai é todo dia.

Meu dia especial é aquele em que eu curto minha filha crescer bem, saudável, risonha, amada. É aquele que a levo na pediatra e vejo a médica constatar satisfeita que em pouco mais de um ano de vida Amélie nunca tomou nenhum antibiótico.

É aquele dia em que dou banho em minha filha na banheira ou no chuveiro – que ela adora!
O dia em que troco aquela fralda em situação tão séria que tenho que travar a respiração.
Aquele dia em que aturo as infinitas reprises do Discovery Kids, sabendo as falas e as músicas decoradas porque ela gosta de assistir – e eu também!

O meu dia de pai é aquele que eu sei exatamente o que ela deseja em meio aos seus balbucios e seus dedinhos apontando em alguma direção.
É aquele dia em que, como hoje, dormindo de madrugada, fico com as costas doendo de ficar virado pro mesmo lado só porque Amélie gosta que eu durma de frente pra ela. E, como hoje, quando “desobedeço” e viro pro outro lado, sou acordado com ela cutucando minhas costas e, sorrindo, me puxa pela orelha pra que eu fique de frente pra ela. E, exatamente no momento em que completo a virada, ela fecha os olhos e dorme de novo.

Meu dia de pai é aquele que, chegando em casa, abro o portão e escuto ela gritar lá de dentro: papai!
Meu dia de pai é aquele que eu aproveito o máximo da qualidade do tempo que tenho junto dessa menininha que me mostra todo dia que amor não se mede. Amor se vive!

Te amo, Amélie! Te amo minha filha. Obrigado por fazer de meus dias sempre dias felizes, sempre dias de pai! 

sábado, 13 de agosto de 2011

Tweet do dia!

Reproduzo aqui o meu tweet do dia, um pré-dia dos pais:

@felipe_depaula O danoninho mais gostoso que já comi foi o lambido do dedo sujo de minha filha! Te amo Amélie!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dedinho

Com o dia dos pais chegando, tá mais do que na hora de dar uma atualizada nesse blog! Tô devedor.

Hoje vou relatar uma história onde o “durante” foi horrível, mas graças a Deus acabou bem.
Em junho, mais precisamente no dia 17, estávamos eu, Karol, Amélie e vovó em Maceió, onde fui participar de um evento.
Almoçamos e preparávamos a saída de volta a Delmiro. Parei num posto de gasolina pra colocar Amélie na cadeirinha e enfrentar os 300 km de volta pra casa.

Amélie sempre viaja na cadeirinha instalada logo atrás do banco do motorista. Desci do carro, botei ela na cadeirinha pela porta traseira – que é travada para abertura interna – peguei uma sacola no meu banco e fui ao porta malas guardá-la. Enquanto voltava, em meio aos ruídos do trânsito, ouvi Karol gritar do banco da frente do carro: Abre, abre, abre!

Sem entender direito, abri a porta traseira, muito assustado sem saber o que iria encontrar.
Quando bati a porta, Amélie ficou com o dedo mindinho da mão esquerda preso entre o braço de sua cadeirinha e o braço da porta do carro. A dor deve ter sido tão violenta que a bichinha nem gritou. Apenas contorceu a cara e travou. Só quando foi para o colo da mãe é que abriu o berreiro.

Ainda atordoado, sem tirá-la do abrigo da mãe, tentei examinar o dedinho, apalpando-o. Graças a Deus tava inteiro. Mesmo assim, resolvi rumar para a emergência da Santa Casa de Maceió – onde ela nasceu 13 meses antes. Dirigindo até lá meu corpo todo doía da tensão. Graças a Deus, no colo da mãe, acabou dormindo no caminho.

Fomos absurdamente bem atendidos na emergência. Dr. Rogério, se não me engano. Super atencioso, examinou com cuidado e mandou que eu mesmo pegasse no dedinho para certificar que estava tudo bem. Dispensou a radiografia, pois era evidente a ausência de fratura. Pediu apenas que, em caso de dor, paracetamol e, caso ficasse inchado, aplicasse gelo.

Não foi necessário. Ficou apenas a péssima experiência e a importante lembrança de, toda vez que for colocar ela na cadeirinha atentar para a posição das mãos dela.
A volta pra casa ficou pro dia seguinte. Eu não tinha mais condições de dirigir depois do susto.

Vale a atenção pra esse detalhe que nenhum manual de segurança sugere: a cadeirinha só pode ser instalada junto às portas, em função da necessidade dos cintos de três pontos. Portanto, se a mesma chega muito próxima a porta, dependendo do desenho desta, podem criar-se alguns pontos de contato. Daí pra um dedinho prensado é um pulo!