sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dedinho

Com o dia dos pais chegando, tá mais do que na hora de dar uma atualizada nesse blog! Tô devedor.

Hoje vou relatar uma história onde o “durante” foi horrível, mas graças a Deus acabou bem.
Em junho, mais precisamente no dia 17, estávamos eu, Karol, Amélie e vovó em Maceió, onde fui participar de um evento.
Almoçamos e preparávamos a saída de volta a Delmiro. Parei num posto de gasolina pra colocar Amélie na cadeirinha e enfrentar os 300 km de volta pra casa.

Amélie sempre viaja na cadeirinha instalada logo atrás do banco do motorista. Desci do carro, botei ela na cadeirinha pela porta traseira – que é travada para abertura interna – peguei uma sacola no meu banco e fui ao porta malas guardá-la. Enquanto voltava, em meio aos ruídos do trânsito, ouvi Karol gritar do banco da frente do carro: Abre, abre, abre!

Sem entender direito, abri a porta traseira, muito assustado sem saber o que iria encontrar.
Quando bati a porta, Amélie ficou com o dedo mindinho da mão esquerda preso entre o braço de sua cadeirinha e o braço da porta do carro. A dor deve ter sido tão violenta que a bichinha nem gritou. Apenas contorceu a cara e travou. Só quando foi para o colo da mãe é que abriu o berreiro.

Ainda atordoado, sem tirá-la do abrigo da mãe, tentei examinar o dedinho, apalpando-o. Graças a Deus tava inteiro. Mesmo assim, resolvi rumar para a emergência da Santa Casa de Maceió – onde ela nasceu 13 meses antes. Dirigindo até lá meu corpo todo doía da tensão. Graças a Deus, no colo da mãe, acabou dormindo no caminho.

Fomos absurdamente bem atendidos na emergência. Dr. Rogério, se não me engano. Super atencioso, examinou com cuidado e mandou que eu mesmo pegasse no dedinho para certificar que estava tudo bem. Dispensou a radiografia, pois era evidente a ausência de fratura. Pediu apenas que, em caso de dor, paracetamol e, caso ficasse inchado, aplicasse gelo.

Não foi necessário. Ficou apenas a péssima experiência e a importante lembrança de, toda vez que for colocar ela na cadeirinha atentar para a posição das mãos dela.
A volta pra casa ficou pro dia seguinte. Eu não tinha mais condições de dirigir depois do susto.

Vale a atenção pra esse detalhe que nenhum manual de segurança sugere: a cadeirinha só pode ser instalada junto às portas, em função da necessidade dos cintos de três pontos. Portanto, se a mesma chega muito próxima a porta, dependendo do desenho desta, podem criar-se alguns pontos de contato. Daí pra um dedinho prensado é um pulo!

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