quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aventuras "Cassi"enses

Pense em um homem cansado! Aumente mais um pouco o cansaço. Quando piorar um pouco mais depois disso, chegamos ao ponto: sou eu nesse momento!

O dia foi muito movimentado em torno da inclusão de Amélie no plano de saúde.
Eu e Karol temos o plano por ela ter uma tia que é ex-funcionária do Banco do Brasil.
A primeira preocupação: Amélie teria direito a ser incluída além dos 30 dias em que ela está coberta pelo plano de Karol?

Com essa dúvida me encucando rumei para a agência Ponta Verde do BB. 10:30 da manhã. Peguei a senha: P018, visor: P006. É, nem tá tão ruim, 11 pessoas a serem chamadas. Não contava que os rápidos estavam resolvendo em 15 ou 20 minutos cada. Mas enfim, alguns desistiram e depois de pouco mais de uma hora de espera, cheguei a mesa de atendimento.

- Bom dia senhor, em que posso ajudá-lo?
- Gostaria de acrescentar minha filha ao Cassi?
- Cassi? Mas isso não se faz na agência.
- Uai, mas meu plano foi feito na agência!
- É, então deve fazer tempo, pois agora o senhor deve ir ao prédio da Cassi, na Pajuçara.

Pra quem esperou mais de uma hora, esse diálogo de um minuto, no máximo, foi bem frustrante. Mas enfim, rumei pra Pajuçara e saí procurando o tal prédio.

Cheguei lá pouco antes do meio-dia. Uma funcionária, bastante atenciosa, me questionou:

- Trouxe os documentos da mãe?
(Pensamento: Putz!) – Não.
- Ah, vou precisar do RG, CPF, Carteira do plano, Comprovante de endereço e comprovante dos dados bancários.

Tudo bem, lá volto eu para o hospital. No meio do caminho me dou conta: os comprovantes de endereço da gente estão todos bem guardadinhos numa pasta dentro do guarda-roupa lá em Delmiro.
Comprovante de endereço de fato na mão? Documento do carro, com o endereço da casa do pai de Karol, em Ilhéus – 770 km de Delmiro.

Pensei: - bem, qualquer coisa vai pra lá e o pai de Karol manda por sedex.

Acabou nem precisando: mexendo na mochila, dei de cara com um contra-cheque da UFAL que tem nosso endereço e que peguei pouco antes de viajar e esqueci na mochila.

Xeroquei tudo, almocei na rua, levei o almoço da mãe de Karol no hospital, entre essas viagens peguei um breve e intenso dilúvio que caiu em Maceió e fez o trânsito ficar mais insuportável do que estava, e lá vou eu pra Pajuçara. Chego lá, a menina pega a papelada toda, imprime uns formulários e diz:

- Pronto, o senhor paga esse boleto e leva esse formulário pra sua esposa assinar nesse campo aqui (aponta pro papel). Depois o senhor traz de volta pra cá, que eu valido tudo no sistema.

Ótimo, a essa altura já eram mais de 4 da tarde.

Fui de volta pro Hospital pensando: essa criatura bem que podia ter feito o formulário na primeira ida, assim não precisaria voltar.... mas tudo bem. A dor de cabeça já incomodava, mas...

Peguei a assinatura de Karol, corri até o banco, paguei o boleto e voltei lá pra Pajuçara. 17:20 da tarde chego novamente (3ª vez) na Cassi. Entrego o papel e a menina:

- Olha, sua esposa assinou apenas aqui (aponta pro papel), contudo ela deveria assinar aqui também (escorrega o dedo pra uma linha mais ao lado) e sem isso não posso validar o plano.

Sorriso amarelo, forçado, palavrões sendo ensaiados na mente... mas o que fiz? Voltei lá pro hospital... quase 18 horas.... trânsito delicioso!

Pego a assinatura de Karol e vôo para a loja: 17:56...tá entregue a papelada e a saúde de Amélie devidamente assessorada com o plano.

P.S.: Ah sim, quanto a dúvida inicial: Amélie tem sim o direito a ter o Plano por ter nascido em um "parto coberto" pela Cassi.
P.S. 2: Balanço do dia: O painel do carro marca mais de 100km rodados dentro de Maceió só hoje.

2 comentários:

  1. Bom Felipe!! 100 km rodados mas uma grande lição de vida: "Pastinha de documentos sempre em baixo do braço"..kkkk Beijão

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  2. O querido irmão me permite um sonoro "PQP"??? (Eu soltei um no aeroporto de PAris... depois conto os detalhes!

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