Cena da manhã:
Amélie acorda, 7 da manhã, cantando e bagunçando na cama.
Disse a ela: Ótimo, bora levantar e ir pra escola!
Amélie: -Que não, ir pra escola. Quer dormir!
Virou pro lado, botou as mãos sobre os olhos e dormiu!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Distância que dói!
Saudade só pode ser boa no quesito que remete a saber que você tem um amor. Eu tenho 2 amores, mas não gosto de sentir saudades. Prefiro estar com minhas meninas o tempo todo. Mas, por circunstâncias (momentâneas, espero!) da vida, vez ou outra sou obrigado a passar uns dias longe de meus amores.
A atual viagem, de 12 dias fora de casa está sendo difícil. Sinto falta de Karol, sinto falta de minha filhota!
Essa tarde, resolvi tirar um cochilo. Sonhei que encontrava com Karol e Amélie. No sonho catei Amélie no colo e enchi ela de beijos. Bochecha, pescoço, barriga. Ela olhou pra mim e disse: "Que gostoso!" Ainda no sonho, abracei ela e caí no choro. Foi realista em sensações, toques, cheiros. O sonho acabou comigo abraçado com ela e sendo afagado por Karol. Chorei no sonho do mesmo jeito que estou com vontade agora, incentivado pela saudade.
Eu e um dos motivos de minha saudade! |
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Natal Chegando
O Natal está se aproximando. Não sou apaixonado pela data, mas também não sou daqueles radicais contra o consumismo. Penso que aqueles que discursam contra o presente, nunca receberam ou não lembram da sensação de receber um presente embrulhadinho, a ansiedade de ter logo disponível aos sentidos algo reservado para você. E tem alguma criança que não mereça isso?
Bom, o fato é que nem todas as crianças têm. E, os Correios promovem há muitos anos uma campanha em que você pode ler uma cartinha de uma criança para o Papai Noel e fazer o papel de bom velhinho. Não precisa botar a roupa... mas a ideia de alegrar um negocinho pequeno por aí é bem bacana.
Na Bahia, no ano passado, foram recebidas 49.572 cartas e apenas 12.677 foram adotadas. Bora ajudar a melhorar esse número? Eu vou!
domingo, 21 de outubro de 2012
Aproveite cada momento!
No domingo, dia 14 de outubro, eu, Karol e Amélie fomos a praia. Recebíamos a visita de Ceciliana, lá de Delmiro e fomos levá-la para admirar as belezas do litoral sul-baiano. Praia da Ribeira em Itacaré foi nosso destino.
O dia foi uma delícia. Brinquei um bocado com Amélie. Tomei banho de mar com ela, corremos pela areia, entramos num riozinho que há na praia. Foi uma farra. Enquanto eu vivenciava momentos especiais com minha filha, Karol dava uma de paparazzi e, sem que percebêssemos, registrava tudo. O resultado foram fotos lindas, que reverei infinitas vezes com muito carinho.
Vivendo esses momentos com Amélie, mal sabia eu que poderiam ser um dos últimos. Na segunda-feira (15), viajei para Alagoas. Morrendo de saudades de minhas meninas, passei três dias por lá.
Estava a caminho de casa na quinta, dia 18. Já a poucos quilômetros de encontrar meus amores, também em Itacaré, perdi o controle do carro. Derrapei na pista, lutando contra ele. O resultado foi que o Voyage virou de lado e capotou. Após rolar pelo asfalto, ainda desceu uma ribanceira que, segundo o operador do guincho, deveria ter pelo menos uns 40 metros de profundidade.
O resultado foi esse:
A mesma mata que eu admirava quatro dias antes junto com minha filhota, foi a responsável por salvar minha vida. Saí inteiro do carro. Pequenos raladinhos na mão direita e na canela. Absolutamente nenhuma dor no corpo. Brinquei com algumas pessoas que se eu tivesse caído de bicicleta na rua provavelmente estaria mais machucado.
Quando o carro rolou pela ribanceira, parou acolhido por uma espécie de "ninho" feito por cipós, galhos, etc. Foi como se caísse numa almofada. O impacto final de uma capotagem geralmente lesiona coluna, pescoço, etc. Não tenho dor alguma. Tenho agradecido a todo momento a Deus por, já que o carro fugiu do controle, ele ter ido rumo ao único espaço onde eu podia cair em segurança. Me senti renascido nesse ninho.
O que fica de lição dessa história, além do extremo cuidado no volante com relação a evitar velocidade e cansaço físico, é a de aproveitar sua família. Cada segundo com seu filho é um instante que não volta mais. Uma criança crescendo, se desenvolvendo, aprendendo junto com você, é uma experiência que faz a vida valer a pena. A quantidade de amor que esses negocinhos são capazes de nos oferecer e despertar em nós é incalculável. Agradeço a Deus todos os dias pela minha família e pela oportunidade de renascer, com tanto amor e cuidado.
Ontem, dia 21, Karol tomava banho, Amélie assistia televisão e eu tava na varanda na frente de casa. Olhando pro céu, ainda refletindo sobre tudo que passei. A sensação ainda era de estar pairando no ar, sem a plena compreensão de tudo que vivi ou poderia ter vivido. De repente percebo alguém junto de mim. Era Amélie, me olhando, sem dizer nada.
Ainda sem dizer nada, ela pegou em minha mão e saiu puxando pra dentro de casa. Ao passar pela sala, em meio aos brinquedos no chão, fui sentando, achando que ela queria companhia. Ela apenas disse:
- Qué não sentar!
E seguiu me arrastando. Foi até o quarto, chegou na porta do banheiro da suíte, onde Karol se enxugava e soltou minha mão.
Ela só quis formar aquilo que é mais precioso para nós três: Nossa união!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Estratégias da paternidade
Nesse instante Amélie tava na banheira. Eu cuidando dela e com fome, pois ainda não tinha almoçado. Perguntava:
- E aí, Amélie? Quer sair do banho?
- Não! Era a resposta a cada pergunta.
Não tava a fim de forçar a barra e pegar a bichinha contra a vontade. Ela tava curtindo bastante. Depois de um tempinho, pensei numa alternativa e chamei Karol.
- Karol, bota o peito pra fora aí!
- Amélie, quer? Disse apontando.
Observamos um sorriso, ela ficou de pé na banheira e abriu os braços pedindo colo.
E ainda tem gente que condena a amamentação tardia! hehehehe
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Meu Primeiro Gradiente
Senti o tempo passar num instante. Lembrei de minha infância, quando o sonho de consumo de milhares de contemporâneos meus era ter um Meu Primeiro Gradiente. Um toca fitas que também era gravador de voz. Todo colorido, com um exercício de interatividade incrível, pois você poderia se ouvir.
Agora, ainda chamado de Meu Primeiro Gradiente, as crianças podem desejar um tablet. Interatividade? O que eu dizia sobre minha infância mesmo? Fiquei pensando nos caminhos que Amélie terá em sua vida. Que desejos desenvolverá? Que tecnologias terá a disposição?
A vida é mesmo um negócio encantador. Agora, deixa eu parar de divagar e ir buscar minha menininha na escola. É capaz dela estar discutindo as últimas inovações tecnológicas com seus coleguinhas!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Bonequinha do papai
O novo interesse musical de Amélie! DVD Pequeno Cidadão de Arnaldo Antunes, Taciana Barros, Edgar Scandurra e Antonio Pinto.
É só ouvir os primeiros acordes, que vem correndo toda empolgada pra frente da tela!
É só ouvir os primeiros acordes, que vem correndo toda empolgada pra frente da tela!
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Uma mãe, duas mães!
Há poucos instantes, ao chegarmos em casa, eu e Karol nos deparamos com uma situação interessante. Amélie chegou no portão correndo, pedindo colo. Abraçou Karol, apontou pra ela e disse: uma mamãe. Virou pra mim e, colocando a mão em meu peito, disse: duas mamães.
Tenho procurado participar intensamente da criação de minha filha. Em todos os campos. Já escrevi aqui mais de uma vez sobre a rejeição que tenho aos conceitos "papel de pai", "papel de mãe". Prefiro compartilhar. Troco fralda, dou banho, dou almoço, corto unha e tudo mais. Me sinto gratificado em viver cada momento da criação de minha menininha.
Não sei que tipo de associação ela fez quando nos recebeu no portão hoje. Não tenho ideia da intencionalidade. Mas fiz a escolha de entender como eu quis: um elogio.
Obrigado! Te amo, minha filha!
domingo, 16 de setembro de 2012
Mais dentinhos?
Amanhã Amélie completa 2 anos e 4 meses. A essa altura, já passou a fase crítica de nascimento de dentes. Tem um período em que chorinhos manhosos, febres, recusa de comida e afins são comuns. Esse tempo já passou por aqui e acabamos esquecendo dele.
Aí, com Amélie recusando comida, com pequenas bolinhas avermelhadas perto da boca e na orelha (rotineiras nas fases em que os dentinhos surgiram), demoramos pra lembrar desse detalhe.
Karol levantou a suspeita e lá fui em pro Dr. Google. Ele foi categórico: 2° molares: entre 24 e 30 meses!
A conferência final foi passar o dedo na gengiva dela e lá estava o inchadão de sempre!
Mais dentinhos vêm por aí!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Estudo e cochilo
Acabamos de chegar da escola de Amélie. A professora na porta entregando uma criança para a mãe e fomos entrando. Sempre fazemos isso e vemos Amélie vindo correndo lá de dentro.
Hoje ela não veio logo. A professora foi lá pra dentro e, no cantinho da sala lá estava Amélie, deitada no chão, ao lado de uma mesa dormindo como um anjinho! A professora a acordou e ela veio correndo até nós, toda desajeitada de sono, com a baba escorrida pela bochecha!
Figuraça essa menina... Isso que dá acordar 05:40 da manhã cantando!
sábado, 1 de setembro de 2012
Splish e Splash
Hoje, enquanto Amélie assistia os Icônicos, ela me pediu para desenhar os ursinhos Splish e Splash.
Usei toda minha habilidade artística para desenhar esses bonitinhos abaixo:
Aí, todo satisfeito, mostrei a ela.
Amélie deu um sorriso e disse:
- Um rato!!
Emoções com Jelly Jamm
Ontem aconteceu algo bem bacana aqui em casa.
Amélie brincando na sala, tevê habitualmente ligada no Discovery Kids. Acho a programação toda do canal bem bacana, com conteúdos apropriados pra uma menininha de 2 anos conferir enquanto brinca. E, um que gosto muito (gosto mesmo, vira e mexe me pego rindo) é o Jelly Jamm.
Segundo a descrição do site do canal, o desenho apresenta a seguinte definição:
"Cada episódio de Jelly Jamm explora aspectos e emoções fundamentais da infância, como compaixão, confiança, conflito, raiva, felicidade, trabalho em equipe, expressividade, etc.
As histórias se concentram em temas de interesse para crianças de todas as idades, como jogos, objetos mágicos, animais, amizades, aventuras, descoberta de novos mundos, construção de coisas, etc."
Pra quem nunca assistiu, a turminha é essa aqui:
Bom, a realidade é que o desenho é super bonitinho, apropriado para crianças e divertido para pais. Recomendo!
Mas, o que inspirou essa postagem não é a propaganda apenas. Como eu disse, ontem a tarde Amélie assistia Jelly Jamm. Percebi que ela estava toda concentrada. De repente, lá pro final do episódio, Karol me cutuca e aponta pra Amélie. De olhinhos vidrados na tevê ela respirava mais fundo, armou um biquinho e seus olhinhos começaram a marejar. Na tevê, Goomo (o personagem cor-de-rosa, de chapéu) e Rita (a menorzinha, sentada) acompanhavam o nascimento de um Dodo (o bichinho verde e preto). Enquanto o ovo quebrava para a saída do bebê Dodo, Amélie assistia emocionada os carinhos de Rita com o bichinho. Só vi a lágrima escorrendo na bochecha dela. Foi super bonitinho, pois ela não caiu no berreiro, apenas se emocionou com a narrativa. Tanto que assim que a história deu a virada, ela ficou toda satisfeita, dançando e batendo as mãozinhas.
Foi a primeira vez que vi Amélie se envolver tanto com uma história. É interessante notar que mesmo com tão pouca idade nossas emoções estão numa formação tão intensa. É nessa hora que estamos definindo muito do que seremos no futuro. É disso que quero cuidar em Amélie. Para que ela saiba sempre valorizar suas emoções e perceber o quanto a vida pode ser encantadora e prazerosa. E, encantamento é o que não me falta a cada dia junto de minha filha.
P.S.: Para quem quiser sentir emoção semelhante a de Amélie, segue o episódio que a encantou. Está em inglês e o momento descrito começa por volta dos 8:40:
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Blogs de pais
Navegando pelo Facebook encontrei uma comunidade bem bacana: Falando de paternidade.
Foi uma satisfação encontrar um espaço onde homens dedicam um tempo a compartilhar as experiências que vivenciam com seus pequenos. Ser pai é uma escolha. O ato de conceber biologicamente uma criança só constitui um pai para fins legais. Mas, pai de fato, só aquele que escolhe estar presente com seu filho em tempo integral.
A consequência disso? Bom, minha aposta é: uma série de sorrisos, de encantamentos, de coração constante preenchido por um amor que não se define. (Sim, parece clichê, mas é verdade pura!) Além disso, surgem dessa escolha crianças que crescerão cônscias do valor da família, da união. Crescerão sabendo que podem contar com seus pais não apenas nas questões materiais. Crescerão melhores, mais felizes, mais amados.
E, para quem quer ler um bocadinho sobre as experiências de homens assim, sugiro:
Família Palmito: Blog de Rafael Noris que conta suas vivências com o fiote!
e
Agrega Pais: Espaço que reúne diversos links de diversos blogs sobre o assunto!
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Obra do Espírito Santo
Você, ao ler esse texto, chame a
experiência que vivi hoje do modo que preferir. Intuição, que seja. Eu prefiro
entender como Intervenção do Espírito Santo, como ação da Misericórdia de Deus
na vida de minha família.
Na noite desse sábado (04),
chegamos em casa e deixei o carro na rua. Jantamos e um tempinho depois fui
guardar o carro na garagem. Amélie assistia televisão e Karol tomava banho.
Neurótico que sou, sempre tenho a extrema preocupação em manobrar o carro,
portanto ao sair da sala rumo a garagem, travei o ferrolho da grade da porta a
fim de impedir o acesso.
Abri o portão da garagem, sentei
no carro, liguei o motor, engatei a primeira e antes que soltasse o pé da
embreagem, veio a intervenção que falei no primeiro parágrafo. Senti um forte
incômodo. “Espera”, me disse algo. Já tive experiências de intuir fazer “A” em
detrimento de “B”, mas nunca senti um incômodo tão forte. Desliguei o motor. Sentado no carro,
olhei através do portão e vi a grade da porta do lado de dentro aberta.
Saltei do carro e entrei a pé
pelo portão da garagem suando, apesar do vento frio que batia. Dei de cara com
Amélie, toda sorridente vindo atrás de mim. A encontrei exatamente na linha
onde o pneu do carro passaria.
Ao sair, fechei o ferrolho que
une as duas “bandas” da grade. Contudo ignorei o ferrolho superior, que liga a
grade ao batente. Quando Amélie empurrou a grade, mesmo com o ferrolho central
fechado, a estrutura deslizou, permitindo a saída dela.
Não ouvi absolutamente nenhum
barulho. A grade não bateu, Amélie não me chamou, não olhei... apenas senti
essa voz me ordenando parar o que fazia.
Eu entraria com o carro de ré,
subindo uma rampa, com um sedã de traseira elevada. Não teria a menor
possibilidade de perceber a presença de Amélie na garagem.
Vou dormir grato e procurando não
pensar no que poderia ter acontecido. Agradeço e Glorifico a Deus por tamanho
livramento.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Tecnologias!
Amélie acabou de entrar no quarto da avó. Ficou alguns segundos em silêncio.
Karol estranhou e foi conferir. Quando olhou, Amélie tinha ligado a televisão e o aparelho de dvd e olhava o menu da Galinha Pintadinha 3.
Só não deu tempo de ela apertar o play.
Up All Night - Comédia para pais
Eu e Karol somos habituais
espectadores de séries. Já demos muita risada com Friends, continuamos rindo
com How I Met Your Mother, The Middle e, ontem, descobrimos Up All Night.
E, esta tem um significado bem
interessante pra nós: a profunda identificação com os protagonistas. Um casal
de pais de primeira viagem enfrenta os diversos desafios de criar uma menininha
linda.
O primeiro episódio começa com o
momento em que os dois descobrem que terão um bebê. Logo em seguida vemos a menininha já com uns
10 meses e os dois (agora três) encarando a volta ao trabalho da mãe,
interpretada por Christina Applegate.
Sei que, provavelmente, nós
achamos ainda mais graça das situações por vivermos muitas delas. Mas,
independente de vivenciar a paternidade/maternidade, penso que todos podem dar
umas risadas assistindo Up All Night. Na TV por assinatura a série passa no
Universal Channel. Recomendo!
Para mais detalhes sobre a série: http://www.apaixonadosporseries.com.br/series/primeiras-impressoes-up-all-night/
Dia dos pais chegando...
Amélie nunca faz fuxicos do que vivencia na escola. Sempre perguntamos como foi a aula, o que ela fez... geralmente não conta nada.
Hoje, com o dia dos pais se aproximando, durante o banho ela começou a cantar:
"Papaizinho, papaizinho, ouça bem, ouça bem:
a mamãe te ama, a mamãe te ama,
e eu também, e eu também!"
Entregando os treinos escolares pro dia dos pais...
Hoje, com o dia dos pais se aproximando, durante o banho ela começou a cantar:
"Papaizinho, papaizinho, ouça bem, ouça bem:
a mamãe te ama, a mamãe te ama,
e eu também, e eu também!"
Entregando os treinos escolares pro dia dos pais...
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Amélices
Vídeo recente de Karol para que curtamos o desenvolvimento e as lembranças de nosso negocinho lindo!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
É importante?
Vi a tirinha acima no Facebook.
Ser pai, como tenho dito por aqui, não é ser o responsável pelo sustento financeiro. Ser pai é curtir intensamente cada novidade, cada descoberta, cada momento com seu bebezinho.
Amélie todos os dias me encanta com suas atitudes. Ser seu amigo, seu parceiro de brincadeiras, é gratificante demais.
Toquinho, em Aquarela, diz que nossa vida se encaminha da seguinte forma:
Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
E, diante do nosso desconhecimento do que virá nessa estrada, precisamos escolher a cada dia o que é forte, digno de ocupar nosso tempo. Algo que, no dia em que essa aquarela descolorir, faça nossa vida ser significativa, ter valido a pena... já me questionei sobre isso. E, alguns momentos com minha família, com minha filha, respondem facilmente isso.
domingo, 1 de julho de 2012
Tampas afiadas
Essa é mais uma das postagens
sobre produtos para crianças. Praticamente “desde sempre”, Amélie é banhada com
os produtos da série Chega de Lágrimas da Johnson’s. Excelentes. Já utilizamos outras marcas de shampoo e sabonetes,
mas não são legais. Rendem menos, deixam o cabelo ressecado.
Contudo, o motivo desta postagem
é comentar algo que considero um defeito crônico dos produtos da Johnson’s:
suas embalagens.
Como o produto é destinado a
crianças, é natural que elas, durante o banho, queiram brincar com as
embalagens. Embora a tampa apresente satisfatória dificuldade para ser aberta
pelos pequenos, a parte plástica destinada a “dobradura” da tampa é bastante
fina e se rompe com facilidade. O resultado é a formação de uma ponta muito
afiada que pode ocasionar incidentes desagradáveis na hora do banho! Vale o
cuidado e valeria ainda mais a empresa atentar para isso!
Update (02/07/2012 - 15:51)
Recebi hoje a seguinte mensagem em meu e-mail:
Continuamos à sua disposição.
Update (02/07/2012 - 15:51)
Recebi hoje a seguinte mensagem em meu e-mail:
Olá Felipe!
Boa tarde.
Agradecemos o envio de sua mensagem.
Boa tarde.
Agradecemos o envio de sua mensagem.
Toda e qualquer crítica é sempre muito bem-vinda à Johnson & Johnson, isso porque não medimos esforços para levar até você produtos que atendam às expectativas dos nossos consumidores.
Sua crítica referente à tampa dos produtos Johnson's Baby®, foi registrada e encaminhada ao departamento responsável pela marca. Caso ocorra alguma mudança na embalagem, você será informado.
Continuamos à sua disposição.
Atenciosamente,
Helena
Central de Relacionamento com o Consumidor
Johnson & Johnson do Brasil
Central de Relacionamento com o Consumidor
Johnson & Johnson do Brasil
sábado, 23 de junho de 2012
Atendimento preferencial
Há algum tempo fui ao supermercado e observei a
placa colocada em um caixa:
Atendimento preferencial:
Idosos
Gestantes
Mães com
crianças de colo
Etc.
Assim como aquele supermercado, diversos bancos, lotéricas, ônibus e outros estabelecimentos destinam atendimento preferencial em atendimento a leis federais, estaduais e municipais. Ali, ainda na fila, comecei a refletir um tantinho. Por que mães? E
os pais?
Nossa infeliz sociedade patriarcal estimula a ideia
de que o pai deve se posicionar como o “provedor”. E, muitos pais se dedicam apenas a isso. Provedor, entenda-se, como
provedor de dinheiro. É fácil encontrar quem diga: "sou um bom pai, não deixo faltar nada em casa!" Você, pai, entenda o seguinte: sua preocupação com o
bem-estar material de sua prole é bastante digna, importante mesmo. Porém,
dinheiro qualquer um pode dar. Se você morrer, provavelmente seu filho poderá receber uma pensão que fará esse papel. Se não, um tio, um avó, um amigo da família...
qualquer um pode trazer o alento financeiro.
Tenha em mente que a provisão mais essencial que
seu filho pode ter é a amorosa. Sua presença, seu carinho, seu companheirismo
nas brincadeiras, no cuidado, no amor... isso não se substitui. E o melhor: você
não apenas oferece, mas recebe muito mais de volta. Um simples sorriso tímido,
mostrando os dentinhos, compensa com sobras o esforço de ficar impulsionando
uma cama elástica com os braços para ver sua pequenininha preguiçosa chacoalhar
animada.
Papel de pai é múltiplo. É um vínculo que se
escolhe alimentar. Faça essa escolha! Os benefícios são incalculáveis e
indescritíveis. Fazendo isso, com toda certeza, você terá sempre atendimento
preferencial no coração de seu filho.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Dica do dia: macarrão
Uma comida que costuma agradar muito os bebês é o macarrão. E pela praticidade, os instantâneos são presença constante no cardápio de várias crianças.
A questão é que mesmo sem utilizar o saquinho do tempero (o qual, segundo a obstetra que fez o parto de Amélie, demora até 30 dias para ser eliminado do organismo), ainda assim o macarrão não é uma opção bacana por ser frito.
A solução é o macarrão "cabelo de anjo". Bem fininho, cozinha ainda mais rápido do que os instantâneos (2 min.), é mais saudável e barato: um pacote de 500g custa cerca de 2 reais.
A dica então é: troque o macarrão instantâneo pelo cabelo de anjo!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Paternidade
Conforme Amélie tem crescido, tenho experimentado vários momentos especiais. É bem clichê o que direi, mas só quem vive a paternidade pode ter a noção do que se trata.
Viver a paternidade, que fique bem claro, é uma escolha. Não é por gerar um filho que você se torna pai. Você se torna pai porque quer, é escolha. A ligação de um pai com uma criança não é essencial para a sobrevivência desta. A mãe tem uma ligação física, o pai não.
Mesmo não sendo essencial, esta escolha feita traz imensos benefícios para os envolvidos. Sei que faço diferença pra melhor na vida de Amélie. Curto um bocado a alegria dela, a evolução, seu crescimento, sua inteligência. Vivo experiências que nunca poderia ter se não fosse junto a minha família, a minha filha. E garanto: são fantásticas!
Essa semana, após o almoço, Karol disse: vou dormir! Amélie levantou correndo em minha direção, pedindo colo, e falando: Bora, papai!
Ou seja, a minha presença é importante, é desejada.
Esse tipo de experiência faz sua vida valer a pena.
Te amo, filha!
Amélie e Futebol
É engraçado observar como Amélie desenvolveu um certo interesse por futebol. Aqui em casa praticamente não se assiste futebol, fora uma TV esquecida ligada no canal ou quando algum jornal passa os melhores momentos. Mesmo assim, ela fica ali, atenta.
Desconfio porém que o interesse não é tanto pela prática esportiva e sim por ela manifestar alguma semelhança com a personagem que inspirou seu nome: a preocupação com os outros que a Amélie francesa do cinema sempre mostrou.
Finalzinho do ano passado, era transmitido algum jogo do brasileirão. Numa dividida mais dura, um dos jogadores foi ao chão. Amélie, que assistia quietinha, soltou toda complacente:
- Ih, caiu...
Domingo passado, a TV mostrava Corinthians e São Paulo, pelo campeonato paulista. A imagem mostrou um replay de um carrinho que um jogador levou. Amélie completou:
- Ôôô... coitado!
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Livramento forte!
Amanhã é dia 10 de fevereiro. Um mês atrás foi um dia extremamente pesado aqui em casa. Agora é que tomei coragem pra relatar o que, até agora ainda me deixa meio derrubado. Agradecido demais a Deus, mas derrubado.
No dia 10 de janeiro, por volta de uma e pouco da tarde, Karol, como sempre faz, foi colocar Amélie pra dormir. No computador, resolvendo coisas de trabalho, só ouvi o baque vindo do quarto alguns segundos após a porta se fechar.
Amélie, num movimento inesperado, naqueles milésimos de segundo que qualquer criança precisa pra aprontar, despencou da cama da gente. A cama é box, bem alta, logo a queda foi feia. Bateu a cabeça no chão.
O choro intenso foi aos poucos consolado e parecia estar tudo bem. Se comportamento estava dentro do normal diante do horário habitual do cochilo e de ter se acabado de chorar. Deitada na cama, pegou um pouco de peito da mãe e cochilou.
Alguns minutos depois acordou e, com uma cara incomodada, sentou na cama e vomitou.
Nos preocupamos muito, pois segundo as orientações médicas que conhecíamos, pancadas na cabeça deveriam ter atenção ainda mais especial em caso de vomito.
Como a pediatra que habitualmente a atende só está na cidade às segundas-feiras e não disponibiliza seu celular para emergências, liguei imediatamente para uma clínica de Paulo Afonso para saber se havia algum pediatra atendendo. Não havia.
Nem deu tempo de tentar outra ligação. Assim que desliguei, Amélie começou a perder os sentidos. O corpo esfriou, o olho começou a virar e ela não mais atendia nossos chamados. Ela parecia se esforçar em manter a consciência mas não conseguia.
Do jeito que estávamos, catei a chave do carro e gritei para que minha sogra abrisse o portão de casa. Assim que ela abriu, Karol já saiu com ela no colo tentando chegar o mais rápido possível a um posto de saúde na quadra ao lado de nossa casa. Arranquei com o carro e parei para as duas entrarem.
Queríamos dar qualquer atendimento o mais rápido possível. Assim que atravessei o carro na frente do posto o povo que aguardava gritou que não havia médico atendendo. Aceleramos rumo ao hospital. No caminho, Amélie desmaiou por completo. Milhares de coisas passavam pela cabeça ao mesmo tempo, orei o tempo todo a Deus pedindo proteção a minha filha, enquanto Karol fazia o mesmo!
Rapidamente chegamos ao Hospital de Delmiro Gouveia. Ainda deu tempo de pensar nas infinitas vezes que ouvi histórias sinistras sobre o hospital. Que era completamente sem estrutura, que era uma máquina de mortes, etc, etc. Mas é exatamente aí que começam os milagres que me estimularam a dar o título dessa postagem. Deus agiu fortemente nos livramentos.
Assim que entramos no hospital, correndo esbaforidos, fomos tremendamente bem atendidos. É fato que o hospital não tem nenhuma estrutura, contudo nos destinaram muita boa vontade e dedicação. Quatro ou cinco enfermeiras vieram prontamente acompanhar, auxiliando o atendimento, ligaram imediatamente para a médica e já entraram com medicação, a médica chegou rapidamente ao hospital... recebemos uma grande humanidade da equipe de plantão naquele dia e, por esse motivo somos IMENSAMENTE gratos a todos. Não lembramos de nomes, mas estão todos em nossas orações.
Após o primeiro atendimento que Amélie recebeu, com o soro, ela começou a querer retomar a consciência. Se revirou na maca, tentou engatinhar. A médica examinou e determinou a necessidade de uma tomografia. A equipe do hospital ligou para Paulo Afonso, de onde receberam a informação de que o aparelho só funciona pela manhã. Nessa altura já eram quase 3 da tarde.
Amélie estava grogue, exausta, e voltou a amolecer. Desta vez para cochilar. Deixamos, pois não tinha jeito. A bichinha estava exausta, passou por muito estresse e ela cochilou enquanto aguardávamos. Nesse momento foi que percebi que eu estava descalço e sem nenhum documento.
Foi determinado então que ela fosse transferida para Arapiraca (170km de distância) para a realização da tomografia. Entre mobilizar a ambulância e a profissional que acompanharia a transferência mais um tempo se passou e, por volta das 16:30 a ambulância saiu de Delmiro. Karol foi com ela na ambulância e fui de carro atrás.
Passei em casa pra pegar umas roupas e os documentos e fui "em perseguição" a ambulância. Botei na cabeça que queria chegar no hospital num tempo que fosse possível eu estar junto a porta assim que estacionassem para que Karol e Amélie pudessem me ver ali. Sentir minha presença, meu amor.
Voei. Mesmo com toda responsabilidade que tenho no volante, o desejo era chegar para vê-las logo. Mesmo parando para abastecer no meio do caminho, fiz os 170 km em uma hora e meia. No posto de gasolina, tentei ligar pro celular de Karol e, por milagre, consegui. Soube então que Amélie acordara dentro do carro e já estava conversando, brincando, cantando e até beijo na enfermeira deu!
Me acalmei um tanto, mas queria ver tudo aqui resolvido. Chegamos em Arapiraca às 18 horas. Por outro milagre, a unidade de emergência do agreste (que recebe a "bagaceira" do interior todo) estava sem muito movimento e ela foi prontamente atendida.
Fez o exame, que foi avaliado por um neurologista, e, Graças a Deus, sem nenhuma sequela. O médico passou apenas um paracetamol caso ela apresentasse incômodo com dor de cabeça. Como ela estava bem, nem demos. Outra coisa importante que o neurologista destacou foi sobre a lenda de que não se deve permitir que a criança durma após uma queda. Ela disse que é bom ter a criança acordada apenas para observar comportamento, mas não agrava em nada a situação da criança. O site Babycenter explica isso muito bem! Não apenas isso, mas muita coisa bacana relacionada a crianças. Recomendo cadastro de todos que tem filhotes!
O balanço final da história foi que saímos da unidade de emergência de Arapiraca mais de oito da noite. Exaustos, mas felizes com a ação de Deus para proteger nossa filhota dessa fatalidade. Agradecidos por essa confusão toda virar uma história na qual podemos destacar sim um susto, mas que acabou bem diante de livramentos e bênçãos!
Chegando ao hotel, quando botamos Amélie no chão do quarto ela já disparou a explorar o ambiente todo, brincou um bocado, cantou e, quando jantamos, devorou vários pedaços de pizza. Tá ótima, linda, sabida e continua sendo a Bênção Maior que Deus nos presenteou.
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