quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Andou, andou!!

Com 1 ano, 5 meses e 10 dias....Amélie andou, Amélie andou!!

sábado, 20 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Três Escovas


As imagens do cotidiano nos passam batidas boa parte das vezes, contudo, algumas vezes elas nos despertam pensamentos interessantes. Essa semana, enquanto saía do banho reparei na imagem abaixo.


Pois é! Agora (há mais de um ano) somos três. E a terceira tá crescendo! O bebezinho já virou uma menininha. Cheia de vontades, iniciativas, descobertas, desenvolvimentos...

Hoje é o dia dos pais. Tava pensando no significado disso e não cheguei a grandes simbolismos. Dia dos pais pode ser hoje, mas meu dia de pai é todo dia.

Meu dia especial é aquele em que eu curto minha filha crescer bem, saudável, risonha, amada. É aquele que a levo na pediatra e vejo a médica constatar satisfeita que em pouco mais de um ano de vida Amélie nunca tomou nenhum antibiótico.

É aquele dia em que dou banho em minha filha na banheira ou no chuveiro – que ela adora!
O dia em que troco aquela fralda em situação tão séria que tenho que travar a respiração.
Aquele dia em que aturo as infinitas reprises do Discovery Kids, sabendo as falas e as músicas decoradas porque ela gosta de assistir – e eu também!

O meu dia de pai é aquele que eu sei exatamente o que ela deseja em meio aos seus balbucios e seus dedinhos apontando em alguma direção.
É aquele dia em que, como hoje, dormindo de madrugada, fico com as costas doendo de ficar virado pro mesmo lado só porque Amélie gosta que eu durma de frente pra ela. E, como hoje, quando “desobedeço” e viro pro outro lado, sou acordado com ela cutucando minhas costas e, sorrindo, me puxa pela orelha pra que eu fique de frente pra ela. E, exatamente no momento em que completo a virada, ela fecha os olhos e dorme de novo.

Meu dia de pai é aquele que, chegando em casa, abro o portão e escuto ela gritar lá de dentro: papai!
Meu dia de pai é aquele que eu aproveito o máximo da qualidade do tempo que tenho junto dessa menininha que me mostra todo dia que amor não se mede. Amor se vive!

Te amo, Amélie! Te amo minha filha. Obrigado por fazer de meus dias sempre dias felizes, sempre dias de pai! 

sábado, 13 de agosto de 2011

Tweet do dia!

Reproduzo aqui o meu tweet do dia, um pré-dia dos pais:

@felipe_depaula O danoninho mais gostoso que já comi foi o lambido do dedo sujo de minha filha! Te amo Amélie!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dedinho

Com o dia dos pais chegando, tá mais do que na hora de dar uma atualizada nesse blog! Tô devedor.

Hoje vou relatar uma história onde o “durante” foi horrível, mas graças a Deus acabou bem.
Em junho, mais precisamente no dia 17, estávamos eu, Karol, Amélie e vovó em Maceió, onde fui participar de um evento.
Almoçamos e preparávamos a saída de volta a Delmiro. Parei num posto de gasolina pra colocar Amélie na cadeirinha e enfrentar os 300 km de volta pra casa.

Amélie sempre viaja na cadeirinha instalada logo atrás do banco do motorista. Desci do carro, botei ela na cadeirinha pela porta traseira – que é travada para abertura interna – peguei uma sacola no meu banco e fui ao porta malas guardá-la. Enquanto voltava, em meio aos ruídos do trânsito, ouvi Karol gritar do banco da frente do carro: Abre, abre, abre!

Sem entender direito, abri a porta traseira, muito assustado sem saber o que iria encontrar.
Quando bati a porta, Amélie ficou com o dedo mindinho da mão esquerda preso entre o braço de sua cadeirinha e o braço da porta do carro. A dor deve ter sido tão violenta que a bichinha nem gritou. Apenas contorceu a cara e travou. Só quando foi para o colo da mãe é que abriu o berreiro.

Ainda atordoado, sem tirá-la do abrigo da mãe, tentei examinar o dedinho, apalpando-o. Graças a Deus tava inteiro. Mesmo assim, resolvi rumar para a emergência da Santa Casa de Maceió – onde ela nasceu 13 meses antes. Dirigindo até lá meu corpo todo doía da tensão. Graças a Deus, no colo da mãe, acabou dormindo no caminho.

Fomos absurdamente bem atendidos na emergência. Dr. Rogério, se não me engano. Super atencioso, examinou com cuidado e mandou que eu mesmo pegasse no dedinho para certificar que estava tudo bem. Dispensou a radiografia, pois era evidente a ausência de fratura. Pediu apenas que, em caso de dor, paracetamol e, caso ficasse inchado, aplicasse gelo.

Não foi necessário. Ficou apenas a péssima experiência e a importante lembrança de, toda vez que for colocar ela na cadeirinha atentar para a posição das mãos dela.
A volta pra casa ficou pro dia seguinte. Eu não tinha mais condições de dirigir depois do susto.

Vale a atenção pra esse detalhe que nenhum manual de segurança sugere: a cadeirinha só pode ser instalada junto às portas, em função da necessidade dos cintos de três pontos. Portanto, se a mesma chega muito próxima a porta, dependendo do desenho desta, podem criar-se alguns pontos de contato. Daí pra um dedinho prensado é um pulo!

sábado, 4 de junho de 2011

Dormidas, cochilo, sono e afins...

Um assunto recorrente aqui em casa tem sido o sono. O excesso que Karol e eu temos sentido e a pouca presença desse em nossa filhinha. Sim, Amélie já tem mais de um ano e ainda não dorme uma noite inteira.

Diante disso, já tentamos diversas estratégias. Ah, é fome! Afirmaram algumas pesquisas. Passamos a dar mais comida pra menina e nada. Ah, é cochilo durante o dia. Nada também. Com cochilos ou sem cochilos, as noites continuaram movimentadas.

A partir dessas “aventuras”, passamos a ler muito sobre o assunto. E veio a tona uma discussão que achei conveniente apresentar por aqui. Uma das técnicas mais modernas, de forte influência da cultura acelerada e individualizada de nossos tempos, é a ideia do auto acalentar. A defesa é a partir da constatação que a criança começa a “manipular” os adultos para obter aquilo que deseja: atenção. Para evitar esse “mal”, a solução seria deixar a criança no berço, chorando indiscriminadamente até que ela se acalme sozinha e acabe dormindo.

Bom, empiricamente eu já me declarei contra essa proposta. Não que eu ache que as criancinhas sejam totalmente inocentes, mas não consigo ver sentido em deixar um bebê se acabando só para que ele “constate que a vida é dura”. Ou, como minha avó defende: “pra criança não ficar manhosa!”

No meu entendimento, esse pensamento reflete um relativo egoísmo e necessidade de expressão da individualidade daqueles responsáveis (!?) pelo pequeno. Não há alternativa: você é pai ou mãe? Quer ser participante ativo da boa formação de seu filhote? Então disparo uma constatação: dedique-se a abdicar. Isso mesmo. Você não manda mais plenamente em sua vida. Existe alguém nesse mundo, em acelerado processo de aprendizagem e formação de sua psique e valores, que depende de você, suas ações e dedicação. E sim, aquilo que você faz vai influenciar diretamente no adulto que ele se tornará.

Se a ideia é deixar que a criança constate a dureza da vida, é bem possível que ela realmente o faça. Segundo alguns entendimentos – científicos e não meus – a criança exposta repetidamente ao auto-acalentar acaba buscando formas de se acalentar também na vida adulta, se dedicando, por exemplo, a bebida, ao cigarro e a relacionamentos auto-destrutivos e de pouca dedicação mútua.

Uma recente pesquisa, da Universidade de Notre Dame (http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/homens-das-cavernas-eram-melhores-pais), liderada pela psicóloga Darcia Narvaez, concluiu que os pais de hoje estão formando uma geração inteira de pessoas disfuncionais por adotarem técnicas modernas – deixar bebês chorando por longos períodos, por exemplo.

E, segundo uma fala da psicóloga, descrita no link acima:
"Crianças que não são nutridas emocionalmente por seus pais no começo de suas vidas tendem a ser mais egocêntricas. Elas não possuem os mesmos sentimentos de compaixão que aquelas educadas por famílias carinhosas e que interagem com os pequenos".

Enfim, diante do contexto, eu e Karol temos experimentado a tal da cama compartilhada. A ideia é botar a Amélie pra dormir com a gente. Não o tempo todo, evidente. Mas o momento de pegar no sono e uma ou outra acordada mais agoniada no meio da noite. Os mais esbaforidos, afoitos amigos da “modernidade”, condenariam de forma veemente tal ato, mas creio que temos sido bem sucedidos. Desde então, temos experimentado um contato cada vez mais próximo, amoroso e conectado com nossa filha. Temos percebido também o quanto que ela sente nossa presença e isso ajuda a formar nela a percepção de que pode contar conosco. No momento da agonia, do medo, você leitor não acharia bom ter alguém para lhe acalentar, lhe proteger? Ou então: o que pensaria se não tivesse ninguém junto contigo? E se esse alguém fossem as pessoas mais importantes de sua vida e lhe faltasse no socorro?

Dormindo bem ou não, me questiono – e também a qualquer um que ler esse post: qual será o “prejuízo” que teremos ao perdermos algumas noites de sono? Será que, diante da formação emocional de minha filha, perder algumas poucas noites de sono em troca de passar para ela amor e segurança é um incômodo muito grande? Tenho certeza que não.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Laboratório

Acabei de chegar do laboratório, onde fomos buscar o primeiro exame laboratorial de Amélie.
Por estar próxima de completar um ano de idade e por entre o décimo e o décimo primeiro mês não ter ganho peso nem altura, a médica solicitou:
Hemograma
Sumário de Urina
Cultura de Urina
Fezes - 2 amostras

A pediatra nos orientou: para coletar a urina, lavar o penico com desinfetante e com água fervendo. Depois é só colocar no coletor. Para as fezes, bem mais simples, basta coletar direto da fralda.

E assim fizemos. Quando chegamos ao laboratório e entregamos o potinho com a urina, a atendente já olhou meio torto. Apenas disse: um momento. E entrou.
Alguns segundos depois volta a mulher, com uma objetividade ímpar: " - Olhe, o doutor quer conversar com vocês sobre isso. Aguarde aí!"
Com um tom tão impositivo, aguardamos.
O dono do laboratório, bem mais solícito do que a funcionária (compreensível, pois lidar com um balcão lotado de gente não muito disposta a entender as orientações enquanto carrega potinhos cheios de cocô não deve ser muito simples), explicou: o potinho não podia ser daqueles tradicionais, pois para a cultura não podia ter contato da urina com a tampa. Servia para o sumário, mas para a cultura era necessário que trouxessemos outra amostra num coletor específico para crianças.

Neste dia, quando nos encaminhávamos para lá já estávamos com o coração partido. Embora soubessemos que era algo perfeitamente rotineiro,  a ideia de furar o braço da pequenininha não me parecia nem um pouco agradável. Na verdade eu não conseguia nem imaginar como se fazia isso em um braço tão pequeno.

Bem, como Karol não tem boa relação com sangue, sobrou pra mim segurar Amélie. E minha dúvida foi rapidamente desfeita. Se tira sangue de bebês da mesma forma que todos nós. Aquele elástico amarrado no bíceps, a passada de álcool no local e a procura pela veia.

Aí é que está a peste do negócio. Conceba a situação: você, com sua filhinha amada, pequenina, inocente no colo. O indivíduo amarra o bracinho dela com o elástico. Quase que imediatamente ela arregala os olhinhos assustada e desanda a chorar. Você olha pra baixo, o cara procura a veia e, naquele bracinho minúsculo, demora a encontrar. Você vê a pele do bracinho erguendo e abaixando enquanto a agulha corre por baixo. O choro cada vez mais intenso, as lágrimas rolando pelas bochechas. Ainda antes que o sangue apareça na seringa, ela aos prantos levanta a carinha e olha fundo nos seus olhos, como quem diz: me salve, papai!

Resumindo: é péssimo, horrível ou qualquer outra palavra que qualifique uma experiência ruim!

Hoje fomos pegar o exame. Anelie, redigido no resultado, mas tudo bem.

Sentados no carro, sai conferindo: sangue, ok. Urina, ok. Fezes: Ascaris lumbricoides - presente!

É isso... natural para alguém que tem como esporte lamber o chão, pé de cadeira, passear engatinhando e depois chupar o dedo...

Segunda-feira vamos a médica levar o resultado dos exames da nossa pequenina lombriguenta! E cada dia mais linda!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Dia de festa!

Bom, hoje é um dia de festa. Esse blog completa um ano. Porém, esse espaço virtual só existe por algo muito maior: minha filha, Amélie, que me ensinou e segue me ensinando a cada dia a dimensão que o amor pode tomar.

Pra me inspirar, fui reler o primeiro post, escrito de madrugada num quarto de hotel em Maceió, enquanto Amélie estava aos cuidados de Karol e esta aos cuidados da neo-vovó no hospital.

"É... hoje, depois de quase nove meses de espera, minha filha, Amélie, veio ao mundo.

3.430kg e 50 cm.



Linda. Única. Indescritível, na verdade.



Mas por qual motivo tento escrever essas linhas? Pra você que daqui a uma semana, um mês, um semestre, um ano ou um dia, irá viver a, até agora, indescritível experiência de ter uma pequenininha que depende totalmente daquelas pessoas que foram designadas para cuidar dela."

 Pois é. Um ano se passou e eu tinha razão: a experiência é realmente indescritível. Como Karol costuma dizer, é um amor que não cabe na gente. Amélie é, a cada dia, mais linda, única, indescritível. Consigo lembrar com facilidade de toda a enxurrada de sensações que eu experimentava há um ano. Acho que conseguirei lembrar por toda minha vida.

Porém não está tudo igual. Neste um ano, aumentou tremendamente meu amor por minha filha, o meu amor por minha mulher que, a cada dia se demonstra uma mãe mais amorosa, cuidadosa, perfeita no sentido que só ela sabe ser.

Aumentou tremendamente minha satisfação de ser de tal maneira abençoado. Aumentou tremendamente minha felicidade, meu prazer, minha realização de ser um pai de família. De ser responsável - e também ser cuidado - por minhas duas mulheres. Amélie e Karol. 

Tenho a convicção de que meu papel nessa vida, aquele que eu escolhi assumir ao ser presenteado por Deus com essa oportunidade, é o de ser o homem dessa família - amando, cuidando, respeitando os meus amores, as minhas bênçãos que me aguardam ali no quarto enquanto escrevo este post.

Filha, o que tenho a lhe dizer é que agradeço imensamente a Deus todos os dias pela sua existência. Agradeço a Deus por ter a chance de acordar enquanto você enfia seus dedinhos em meus olhos pra poder logo brincar comigo. Agradeço a Deus (e muito!) por sua saúde nunca ter sido motivo de grande preocupação. Agradeço a Deus por cada sorriso que você dá, por cada gargalhada falsa que você aprendeu a fazer, por cada balbucio que faz, atos que têm a capacidade de me alegrar com uma dimensão incomparável na vida. 

Incomparável como o amor que sinto por você, incomparável como associar palavras na tentativa de descrever uma bênção Divina que é ter você junto a mim, ter sua mãe, minha mulher que amo, ter e ser uma família com vocês.

Te amo Karol, mas hoje é dia de dar ênfase ainda maior pra meu outro amorzão:

TE AMO AMÉLIE! FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

Posto a foto abaixo só para eu ter a chance de ao reler essas palavras ficar por alguns longos instantes babando a lindeza que você está no dia em que completa seu primeiro aninho!


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Presentão!

Dá uma olhada na imagem abaixo e me diga se há presente melhor do que esse que recebi em meu último aniversário!

Tem? Eu tenho certeza que não!

terça-feira, 22 de março de 2011

Crise de risos de Amélie

Por mais que algum dia da vida eu possa chegar chateado em casa, vivenciar experiências como a do vídeo abaixo com minha filhota faz com que a vida tenha um significado impossível de descrever em palavras.

Não consigo assistir o vídeo sem me sentir o homem mais feliz e abençoado do mundo!

Te amo Amélie!

sábado, 12 de março de 2011

Licença

Oi Amélie!

Deixa eu pedir uma licença pra você. Sei que esse blog é dedicado a você, mas vou fazer um post para outra pessoa. Tenho certeza de que não ficará chateada comigo, pois é alguém que você ama demais: sua mãinha.
Hoje, dia 12 de março, seus pais completam sete anos de casados. Então, deixa eu escrever pra ela um bocadinho aqui.

Karol, hoje abro um espacinho em meio aos posts dedicados a nossa filhotinha e as experiências que ela tem proporcionado. Quero te dizer que viver ao seu lado é uma bênção tamanha que é indefinível em cartas, recados, bilhetinhos, falas, enfim...
Viver com você, ser seu marido é uma experiência tão fantástica, que me alimenta um desejo imenso de te dizer tudo de mais bonito que eu puder.
Mas nem sempre eu preciso dizer tudo que desejo. Às vezes escolho - e escolherei - ficar juntinho de você, te paquerando, te admirando, te sentindo junto a mim e confirmando, com isso, minha condição especial: o homem mais feliz do mundo.
Então hoje, quando comemoramos mais um ano como marido e mulher, minha escolha é por palavras simples, repetidas, mas ditas com uma sinceridade maior do que já fui capaz de exprimir: Eu te amo muito, de verdade e para sempre!
Agora, minha escolha é: sair do computador e ir pro quarto ficar bem agarradinho com você enquanto admiramos e curtimos nosso melhor presente: Amélie.
Te amo Karol! Demais!


Amélie, obrigado pelo espacinho! Te amo!

domingo, 6 de março de 2011

Palavras para Amélie

É, minha filha. Entrando agora no blog percebi que ainda não escrevi pra você esse ano. Seu painho anda relapso nisso.

Não foi por falta de assunto. Na verdade, aconteceu tanta coisa que até me desorganizei no que falar. Você vivenciou várias “primeiras coisas”. A primeira viagem de avião, o primeiro passeio de ônibus, primeira doença... nada sério, mas nos deixou agoniados. Eu e mãinha ficamos doidinhos.

Agora quando escrevo, com você no alto de seus nove meses, também estão acontecendo algumas “primeiras coisas”: seu dentinho tá apontando. Uma coisinha de nada, que é difícil até de ver, mas corta que é uma beleza. O peito de sua mãe sabe bem disso. Você também, afinal de contas um dia desses foi comer um biscoito e lascou uma dentada em seu dedinho. Pela sua cara séria e biquinho, acho que doeu.

Você está aprendendo a bater palmas. Fica uma coisinha linda de ver.

Você aprendeu a dar tchau. É demais ver você com essa carinha toda séria, balançando a mãozinha. Não dá pra explicar. Digo só que fico com os olhos cheios d´água toda vez que vejo, todo orgulhoso ao ver que minha menininha tá crescendo.

Por que estou escrevendo hoje? Me inspirei ao me dar conta de que hoje vou dormir feliz da vida. Feliz por você ter me chamegado tanto, pedindo meu colo várias vezes, dado as risadas mais lindas do jeito que só você sabe dar. Painho tá feliz da vida por ter você, ter sua mãe, ter nossa família. E quero a cada dia cuidar bem de vocês. Quero que você sempre saiba o quanto é amada, o quanto é querida, desejada, dengada e todos os bons sentimentos que podem ser definidos em palavras – e os que não podem também.

Não sei quando você vai ler isso, mas quero que você saiba que eu te amo demais. Te amo com um amor que eu não teria condições de imaginar antes de ter você, minha filha. Por ter você, minha vida tem outra razão, outros significados. Todos imensamente melhores, felizes, completos.
Te amo filha. Te amo demais.