terça-feira, 29 de junho de 2010

Remelas Juninas

Pouco antes do São João tivemos a primeira "preocupaçãozinha de pais".

É aquele negócio... toda criança, mais cedo ou mais tarde, vai dar alguma preocupação. Seja uma remela estranha que apareceu, um carocinho, ou, mais adiante, andando, os vários hematomas que acabam aparecendo - principalmente nos mais arteiros.

O caso de Amélie foi o seguinte: belo dia, ela acorda e o olhinho esquerdo mal abre. A miniatura de Popeye tava com uma remela amarela sobre o olho.

A princípio, alguns diagnósticos catastróficos: "Eu falei que não era pra ter ido ao mercado com ela!", "Aquele estacionamento tava muito poluído" (No sertão? Imagine se essa menina fosse paulistana!)

Enfim... o que de fato aconteceu: Amélie precisou fazer uma "recoleta" (ou re-coleta, enfim...) do teste do pezinho. O infeliz do laboratório esqueceu de marcar dois exames entre os vários que são feitos com o sangue dela...resultado: mais uma furada no pé!

Resultado 2: muitas - muitas mesmo! - lágrimas derramadas enquanto a lerdeza ia encostando o pé de Amélie na cartela de coleta.

Como a bichinha começou a produzir lágrimas há muito pouco tempo, o excesso ocasionou uma pequena inflamação do canal lacrimal - daí as remelas que fechavam o olhinho dela.

Até tentamos uma conversa com pediatra, mas aqui nenhum - nenhum mesmo! - estava disponível. Nenhum das uma que tem na cidade!

O jeito foi consultar meu grande amigo Google. Lá descobri que é mais do que comum esse tipo de coisa nos olhinhos dos bebês de 0 a 2 meses. A solução? Soro fisiológico e uma cuidadosa limpeza. O tratamento é simplesmente manter o olhinho limpo. Com isso não estou querendo dizer para ninguém procurar médico... no nosso caso foi a única opção, e deu certo! A cada acordada de Amélie o olho estava mais limpo até que uns 3 ou 4 dias depois, já estava 100%.

Ela mesma atesta, com o sinal de ok abaixo! (foto: tia Anabel)

domingo, 20 de junho de 2010

Unhas!

Há poucos instantes tive um dever/desafio novo: cortar as unhas de Amélie.

Se os dedinhos são pequenininhos, imaginem as unhas!

Minúsculas, clarinhas e extremamente molinhas.

Primeira regra: esperar um momento em que ela esteja completamente adormecida. Seria complicado - e consideravelmente perigoso - tentar cortar as unhas com ela agitando seus bracinhos. Segunda regra: usar uma tesoura apropriada. Descobri que a tesoura infantil corta muito pouco na ponta e melhor na sua parte mais larga - penso eu que seja para evitar acidentes de "enfiar" a tesoura debaixo da unha e acabar cortando demais. Terceira regra: encontrar uma posição confortável para você, pois a próxima regra exigirá isso. Quarta regra: ser muito, mas muito cuidadoso mesmo!

No mais, a sensação é a de estar cortando o vento, porém correndo o risco de, com isso, machucar o grande amor de sua vida.

Simples, não?

quinta-feira, 17 de junho de 2010

17 de Junho

Hoje é dia 17 de junho. Dia que a mocinha - que tem virado a cada dia um moçona - completa seu primeiro mês.
Há um mês atrás, essas horas, eu estava naquela tensão, naquela ansiedade... controlada, mas intensa. Eram muitas sensações e muitos sentimentos para experimentar de vez. Todos bons, é claro.
Hoje, tenho me divertido em conhecê-la cada vez melhor. De saber o que cada chorinho quer dizer. Ontem mesmo, ela dormia de tarde no carrinho e começou a resmungar. Um resmungo que, eu já sei, que é de incômodo por estar na mesma posição. Fui até ela, virei ela de lado e voltou a dormir.
Me divirto em perceber a carinha dela mudando. Em ver o quanto ela tem crescido e o quanto está mais pesada. Me divirto em trocar ou ajudar a trocar as fraldas. Enfim... tem sido um mês de muitos sorrisos.
O melhor disso é saber que esse foi apenas o primeiro mês de uma vida inteira de bençãos e felicidades.
Tô feliz demais!

Umbiguisses

Um assunto que interessa a todos que estão envolvidos com um bebêzinho em suas vidas é o tal do umbigo.
Naturalmente envolto em muita "sabedoria popular" (traduzindo: pensamentos de vós, bisavós e tataravós), o "tratamento" do umbigo é cheio de regras: umbigueiras, faixas, moedas colocadas sobre o umbigo, etc, etc.
Se você, que lê esse post, é um dos que pensa que essas coisas são interessantes, um conselho: desconstrua! Nada disso deve ser usado.
O único cuidado com o umbigo do bebê - desde o nascimento, é a limpeza - com álcool 70%.
Trocou a fralda, coloca um pequeno chumaço de algodão abaixo do umbigo, para evitar que o álcool escorra para áreas "sensíveis", e limpa o umbigo e a sua volta com um algodão embebido no álcool.
Provavelmente na maternidade ensinarão como fazê-lo, mas além disso é fácil encontrar no youtube vídeos do tipo "como limpar o umbigo do bebê".
Outra polêmica: em quanto tempo o umbigo cai?
A resposta: varia!
Cada organismo reage de um jeito. Alguns caem em poucos dias - até menos de uma semana. Outros podem chegar a 25 dias. Depende muito.
O caso de Amélie demorou bastante. Na dúvida, o maior cuidado que se deve ter é limpar com cuidado e observar se não há vermelhidão e/ou mau cheiro. No mais... ele acaba caindo sem dificuldades.

domingo, 6 de junho de 2010

Serviço completo!

Pai que é pai tem que ser em tempo integral e com serviço completo!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Assunto importante: Fraldas

Todos aqueles que estão prestes a receber um bebê em suas vidas se veem envoltos por um tema fundamental: Fraldas.

Basta uma rápida visita a qualquer supermercado para perceber a infinidade de opções. Tamanhos: RN - XP - P - M - G - XG... isso se eu não estiver esquecendo de nenhum. Embalagens...pacotes com 20, 24, 30, 32, 36, 40, 42, 44, 54, 60, 72, 90, 100, 111 fraldas. (essas quantidades não foram inventadas por mim, todas foram vistas em supermercados)

Pacotes estampados por diversas cores, bichinhos, personagens. Marcas diversas, preços, mais ainda.

Em meio a tamanha variedade, o neo-pai e a neo-mãe pensando: qual escolho?

Qual foi nosso procedimento: não saímos comprando pacotes e mais pacotes de maneira desembestada. Prefirimos ir acompanhando os ultra de Amélie para termos uma ideia do tamanho dela. Não seria interessante que estocássemos "trocentos" pacotes de fralda RN (até 4 kg) e ela nascesse uma bitelona! Nesse sentido foi tranquilo.

Outra grande questão foi a marca: Começamos pela escolha evidente: Pampers - mais cara e mais famosa, Cremer - conhecida por boas fraldas de pano e Turma da Mônica - apostando na marca Huggies.

Novo parêntese quanto aos preços: a postura que tomei, diante de tamanha variedade era sempre estabelecer o "preço por fralda". Cada vez que me deparava com um pacote, dividia o preço pela quantidade de fraldas de cada um. Encontramos variações de R$ 0,48 - R$ 0,80 por cada xixizinho ou cocôzinho de Amélie.

Depois que ela nasceu, veio o aprendizado: mais importante do que o preço, é, sem dúvida, a qualidade da fralda. E nisso, a Pampers está quilômetros adiante das concorrentes - e mais: custando a mesma coisa ou até menos dependendo do pacote comprado.

O material da Pampers dá a sensação de que a pele do bebê respira melhor, fitas adesivas mais eficientes permitem abertura e fechamento sem dificuldades, o elástico das pernas não agride a perna (as outras deixaram a pele toda marcada e vermelha). E mais: nenhuma vez permitiu que o "conteúdo" vazasse... já as outras...

Foi péssimo ver a qualidade do acabamento da Cremer, soltando tiras de plástico. A Turma da Mônica - Huggies tem um aspecto de plástico decepcionante - parece esquentar terrivelmente. É o tipo da coisa que não gostaria de ter envolvendo minha bunda.

Esse post não foi pago pela Pampers, mas se alguém de lá ler e resolver mandar uns pacotinhos de fralda... serão bem vindos! rsrs.